“O amor que doo volta para mim”

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“O amor que doo volta para mim”

Uma vida voltada a ajudar os outros por meio do trabalho voluntário. Esse é o perfil de Marta Maria Pretto, 70. Exemplo de vida e de fé, a professora aposentada, catequista e participante do Movimento dos Focolares e do Amor…

“O amor que doo volta para mim”

Uma vida voltada a ajudar os outros por meio do trabalho voluntário. Esse é o perfil de Marta Maria Pretto, 70. Exemplo de vida e de fé, a professora aposentada, catequista e participante do Movimento dos Focolares e do Amor Exigente superou a dor de perder o marido e o filho.
• Você sempre foi envolvida com a comunidade, com os grupos e em ajudar a quem precisa. Como percebe isso em seu dia a dia?
O olhar carinhoso de Deus sobre mim é constante. Experimentei esse amor mais forte depois de 1986, quando eu, meu marido João Carlos e meu filho Ezequiel fomos juntos ao Congresso de Paróquias Novas organizado pelo Movimento dos Focolares na Itália. Uma experiência única. Muito forte, que transformou aos poucos as nossas vidas. Eu, hoje, me permito receber os presentes que a vida tem para mim com muita gratidão. Eu aprendi a ter uma vida muito grata. Gratidão. Gratidão a Deus e aos tantos amigos e filhos adotivos que surpreendentemente vão surgindo e assim nessa minha escolha, na doação, meu dia fica mais belo e cheio de amor.
• Desde quando participa de grupos voluntários?
Desde jovem participava de grupos. Ao casar-me, em 1971, morávamos em Encantado e logo a irmã Margarete buscou-me para ser catequista. Logo depois, também eu estava ajudando nas liturgias, casamentos e como ministra da comunhão. E assim segui sempre, com o apoio do marido que também era engajado.
•Também participa faz anos do Movimento dos Focolares e do Amor Exigente. O que esses grupos ensinam a você?
O carisma da unidade, que procuro viver com a família dos Focolares me levou uma serenidade maior e me preparou para surpresas fortes que a vida me reservou. A partida do marido aos 50 anos e depois do meu filho Ezequiel com apenas 28 anos. Aprendi a fazer da grande dor um trampolim transformando a dor em amor. O Amor Exigente me deu uma família em que me sinto amada e a cada reunião e congresso tenho mais certeza que nada muda se eu não mudar.
• A troca de experiências ajuda as pessoas a superar dificuldades, como isso se dá na sua vida e como você observa que colabora com as pessoas que participam desses grupos?
O amor que doo volta para mim. De maneiras e de pessoas diferentes, mas eu sinto, eu vejo que sempre é cêntuplo. Esse amor que vai e volta me dá certeza que as pessoas recebem bem que eu me doo e faço com tanto amor.

Gisele Feraboli: gisele@jornalahora.inf.br

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