O presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RS), desembargador Carlos Cini Marchionatti, visitou ontem cartórios eleitorais da região. Conversar com juízes e servidores eleitorais, conhecer as principais necessidades das zonas e iniciar a preparação para o pleito de 2018 são objetivos das agendas. Estrela, Lajeado, Arroio do Meio e Encantado fizeram parte do roteiro, que também abrange municípios de outras regiões.
“Em 2018, teremos eleições gerais no país. É preciso preparar muita coisa. A logística que exige a realização das eleições é imensa”, afirma Marchionatti. De acordo com ele, verificar como ficaram os cartórios após o rezoneamento eleitoral, que reorganizou neste ano zonas e postos eleitorais em todo o país, e falar sobre o recadastramento biométrico também são propósitos das visitas.
Conforme o presidente do TRE, algumas localidades do RS ainda estão com poucos eleitores cadastrados no sistema biométrico. “O procedimento do recadastramento não é demorado. Depois nas eleições, haverá mais segurança e será mais fácil e mais rápido identificar, e o tempo de voto também diminui. Então, isso vem em benefício de todos”, destaca.
Ele ainda enfatiza a relevância do voto consciente. “O eleitor tem que votar bem. No momento em que se conscientizar da importância do voto, muita coisa vai mudar. Quem verdadeiramente ganha ou perde a eleição não é o candidato, é o eleitor, é a comunidade”, resume.
Aproximação
Em Lajeado, Marchionatti conheceu o Cartório Eleitoral, que abrange também Cruzeiro do Sul, Marques de Souza, Progresso, Sério, Forquetinha e Santa Clara do Sul. Ele conversou com o juiz titular da 29ª Zona Eleitoral, Rodrigo de Azevedo Bortolli, e servidores da unidade.
Entre os assuntos debatidos, esteve a necessidade de reestruturação da equipe, em razão da saída de três funcionários cedidos pelo Executivo que deverão retornar à prefeitura.
Conforme Bortolli, a visita do presidente do TRE-RS permite a aproximação entre o cargo máximo da Justiça Eleitoral no estado com os servidores. “É importante para que ele conheça as realidades diferentes de cada uma das zonas, do ponto de vista estrutural e recursos humanos”, comenta. Para ele, o mais importante é a possibilidade de passar ao presidente as principais demandas locais.
Alexandre Miorim: alexandre@jornalahora.inf.br
