Governo suspende negociação com o Cpers

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Governo suspende negociação com o Cpers

O Piratini suspendeu a negociação com o comando de greve do Cpers/Sindicato enquanto perdurar a greve. O diálogo com os professores será mantido por meio das Coordenadorias Regionais de Educação (CREs), afirmam representantes do governo. O documento em que a…

Governo suspende negociação com o Cpers
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O Piratini suspendeu a negociação com o comando de greve do Cpers/Sindicato enquanto perdurar a greve. O diálogo com os professores será mantido por meio das Coordenadorias Regionais de Educação (CREs), afirmam representantes do governo. O documento em que a decisão está expressa foi encaminhado ao sindicato nessa terça-feira.

“O compromisso de preservar o diálogo sobre a qualidade da educação está mantido, mas neste momento temos de retomar a normalidade das aulas”, frisa o secretário da Educação, Ronald Krummenauer.

Ainda de acordo com o documento, a negociação para abordar os desafios da qualidade do ensino e valorização do magistério com o sindicato será reaberta quando as aulas forem restabelecidas em todas as escolas.

Em trecho do documento encaminhado ao Cpers, o governo diz que manteve o diálogo. “Expusemos com transparência a real situação financeira do Estado. Recebemos inúmeras vezes o comando de greve, tanto na Secretaria da Educação, quanto no Palácio Piratini”, diz trecho do ofício assinado pelo secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Branco, e pelo secretário Krummenauer.

O documento também cita oito pontos em que o governo avançou nas reivindicações da categoria. “Não podemos mais assistir aos nossos alunos serem prejudicados. Negociação pressupõe que cada parte ceda um pouco. O governo pede, mais uma vez, que as aulas sejam retomadas. Feito isso, reabriremos uma mesa de negociação para abordar os desafios da qualidade do ensino e a valorização do magistério, tendo o aluno como foco principal”, afirma Branco.

Fim da greve depende do governo, diz Cpers

Durante ato público nessa terça-feira, o comando da greve foi à frente do Palácio do Piratini para solicitar uma audiência com o governador. “Queremos aquilo que o governo nos retirou nestes três anos: a reposição salarial de 21,85%, pagamento do 13º até o dia 20 e a garantia de que não teremos mais nossos salários parcelados”, diz a presidente do Cpers, Helenir Aguiar Schürer.

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