Comissão formada por cerca de 40 pessoas se dedica a recuperar o Grêmio Recreativo Canabarrense. Após seis anos de dificuldades econômicas, o espaço passou por reformas e qualificação da infraestrutura nos últimos meses. Com novas atividades e atrações disponíveis, o clube conseguiu ampliar o número de sócios e melhorar a perspectiva para o futuro.
Até o início deste ano, o Canabarrense estava com menos de 20 pessoas no quadro social. Com problemas nas estruturas e falta de manutenção da área de 1,3 hectare, o clube estava com as principais atividades suspensas desde 2011, mantendo-se apenas pelo jogo de bolão.
A partir da posse da nova diretoria em julho, formou-se uma comissão com o objetivo de retomar a referência que o clube já foi nas áreas de esporte e lazer do município e região. Com recursos próprios e de empresas apoiadoras do projeto, o grupo conseguiu investir em melhorias no espaço, como nova iluminação, reforma do campo de futebol sete, quadra de areia para vôlei e futevôlei, quiosque, churrasqueiras, mesas e área de recreação para crianças.
Local passa por reformas com o objetivo de voltar a ser referência
“A atual gestão do Canabarrense é composta por pessoas das novas gerações, que viram aquele espaço ocioso e resolveram fazer algo para melhorar a visão do clube perante a comunidade”, afirma o presidente Felipe Sippel. Ele destaca que os esforços para a recuperação do clube iniciaram em 2014, mas nos últimos meses ganharam mais intensidade.
Conforme Sippel, seria uma “vergonha” deixar o espaço abandonado. “Meu avô, meus pais, meus tios, usufruíram esse clube porque alguém o construiu na década de 1930. Precisamos trabalhar hoje para que ele se mantenha por pelo menos mais uns 60 anos”, comenta.
Integrante da comissão, Vanderlei Weiand afirma que o projeto de recuperação do Canabarrense é focado no caráter social do clube. Por isso, a primeira providência foi reorganizar o parque infantil, com o propósito de oferecer um ambiente mais adequado para proveito das famílias. Segundo ele, desde que as melhorias iniciaram, o número de sócios aumentou.
Weiand comenta que a próxima meta é viabilizar o uso da piscina do clube, que precisa de reformas e manutenção. “Temos uma piscina semiolímpica, de tamanho que poucas ou nenhuma outra entidade têm nas proximidades. Já estamos fazendo estudos para realizar as reformas”, revela. Projetos sociais para crianças também são planejados.
Campanha para a atração de novos sócios e tentativas de recuperar inadimplentes por meio de renegociações para a quitação das dívidas fazem parte da estratégia para reerguer o clube. Hoje são quase 60 pessoas no quadro social.
Alexandre Miorim: alexandre@jornalahora.inf.br
