Nesta semana, mais precisamente no dia 7, foi comemorado o Dia do Radialista. Um desses profissionais é Gilson Roque Lussani, 44. Radialista no Grupo Independente desde 1989, atua também na Rádio do Vale, de Estrela.
• Como surgiu sua relação com o rádio?
Minha relação com o rádio vem desde criança, pois meu pai, Alfredo Lussani, conhecido como “Nerlinho”, trabalhou por mais de 40 anos na Rádio Independente. Decidi seguir a carreira porque logo me encantei com o mundo do rádio. Me formei em Jornalismo pensando justamente em atuar em rádio.
• O que é ser radialista para você?
Ser radialista é se comunicar diariamente com os ouvintes, transmitir alegria e informação. Na maioria das vezes, mesmo sem conhecer pessoalmente quem te escuta, estar presente na vida dessas pessoas.
• O rádio, assim como a comunicação em geral, passa por um período de transição, como está sendo?
Acredito que o rádio sofre uma constante transformação. Estou inserido nessa área faz quase 30 anos e já no início dos anos 90 a tecnologia da época indicava a modernização. Atualmente as mídias digitais nos obrigam a buscar o aperfeiçoamento. Mas não são somente tendências e questões técnicas que se impõem. A própria linguagem exige mudança. A transição é constante e é necessário adaptação às novas tendências.
• O rádio acabará algum dia?
O rádio nunca irá acabar. Primeiro porque está presente na vida da maioria das pessoas, seja durante o trabalho, na vida doméstica ou no trânsito. É prático, instantâneo e permanece moderno. Não quer dizer que não tenha a necessidade de evoluir. As plataformas digitais do Grupo Independente são exemplos disso.
• O que você diria para os jovens que pensam em seguir essa carreira?
O rádio é apaixonante, mas exige dedicação. Trabalhar no fim de semana e em feriados, acordar cedo para iniciar a jornada, por exemplo. No entanto, depois de ingressar na área, são raros os casos de radialistas que deixam o microfone para mudar de profissão. Essa informação já indica que é muito bom trabalhar em rádio e vale a pena ingressar nesse meio.
Caetano Pretto: caetano@jornalahora.inf.br