Governo projeta orçamento de R$69,9 milhões em 2018. O valor representa um crescimento de 8,3% em relação ao deste ano. O aumento se equipara ao incremento previsto para 2017, de 8,4%. A Lei Orçamentária Anual (LOA) foi aprovada na semana passada pela câmara de vereadores.
As receitas municipais tiveram um salto significativo apenas em 2016. O incremento atingiu 14,4% e atingiu quase R$ 60 milhões. De acordo com o secretário da Fazenda, Márcio Zimmer, o desempenho dos últimos anos representa um crescimento vegetativo e, em tempos de crise, é positivo para a administração municipal.
“Hoje vemos que o crescimento se manteve. Se isso ocorre, é graças aos investimentos anteriores, que atraíram empresas, geraram empregos e elevaram nossa arrecadação.” Para ampliar o incremento das receitas, o município trabalha com um programa de regularização de débitos. “Parcelamos a dívida ativa em até dez vezes e temos uma das taxas mais baixas de inadimplência dos municípios da região.”
A arrecadação própria oriunda, em especial do IPTU e ISS, é a principal fonte de receita. Juntas, devem levar cerca de R$ 5 milhões aos cofres públicos. O valor é baixo em meio ao orçamento geral. O montante mostra a dependência de receitas externas para custear serviços essenciais.
As duas principais fontes de receita são o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), com projeção de R$ 16 milhões, em 2018. Além do ICMS, com previsão de ingresso de R$ 26 milhões.
Áreas com maiores fatias
A Educação, Cultura e Desporto é o setor com maior parcela do orçamento. Contará com R$ 22,1 milhões em 2018. O valor será destinado para manutenção, investimentos no setor e pagamento do funcionalismo.
A Saúde e Assistência Social vem em seguida com R$ 15,3 milhões. Logo após, a pasta de Obras, Viação e Serviços tem uma previsão de R$ 10,9 milhões. Com os recursos, haverá investimentos na manutenção de ruas, espaços públicos e serviços em geral.
Cássia Paula Colla: cassia@jornalahora.inf.br