Cooperativa convoca associados para reunião

Teutônia

Cooperativa convoca associados para reunião

Contratação de auditoria divide conselhos Fiscal e Administrativo. Discussão é levada aos associados

Cooperativa convoca associados para reunião
Teutônia

A Languiru chama integrantes do quadro social para debater sobre divergências na gestão. O encontro ocorre na manhã de hoje. Convocada pelo Conselho de Administração, a reunião ocorre a partir das 8h30min na Associação dos Funcionários da Cooperativa. Conforme nota assinada pelo presidente da entidade, Dirceu Bayer, o encontro tem como finalidade “demonstrar a transparência da gestão”.

“Nós vamos proporcionar o esclarecimento de situações que foram levantadas para denegrir a imagem da cooperativa”, afirma Bayer. O presidente se refere aos discursos de vereadores de Teutônia e Westfália que, na semana retrasada, questionaram impasse relativo à solicitação de integrantes da empresa para a contratação de uma auditoria.

Desde o início do ano, o Conselho Fiscal da Languiru exige uma autoria externa independente, conforme previsto no estatuto. O Conselho Administrativo, porém, é contrário.

Relembre o caso

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Vontade da maioria

De acordo com o presidente do Conselho Fiscal, Eliseu Wahlbrinck, são preocupantes “a falta de união” dentro da gestão e os “problemas que isso pode acarretar”. Para ele, algumas situações deixaram dúvidas, e as explicações em relação a negócios realizados não foram suficientes.

Wahlbrinck comenta que foi realizada reunião com o líderes de núcleos da cooperativa. Conforme ele, a maioria dos líderes se manifestou favorável à contratação da auditoria.

Para o vice-presidente, Renato Kreimeier, a reunião de hoje é importante para consultar a vontade dos cooperados em relação ao impasse. “Os associados são os donos da cooperativa. A vontade deles tem que ser respeitada”, salienta. Segundo ele, existe a expectativa de que o tema seja levado à votação.

Danos à imagem

Em nota, o presidente Bayer citou razões para não realizar a auditoria. Segundo ele, a gestão da cooperativa “sempre pautou seus atos pela mais absoluta transparência e retidão”. O único receio do atual Conselho de Administração seriam os danos à imagem da cooperativa, provocados por manifestações precipitadas.

Entre os argumentos, está o fato de que os atos narrados teriam ocorrido antes do exercício do mandato da atual formação do Conselho Fiscal e estariam fora de sua competência. A nota cita ainda que a cooperativa “sempre teve” suas contas e atos de gestão apurados por auditoria independente.

Alexandre Miorim: alexandre@jornalahora.inf.br

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