A administração municipal iniciou ontem os serviços de restauração de uma das mais simbólicas áreas de lazer de Lajeado. Tradicionalmente chamado de Praça do Chafariz, o local está bastante degradado em função da ausência de investimentos naquele ponto. Pintura de bancos, plantio de flores, melhorias nas muretas e limpeza geral são alguns trabalhos previstos, além da reforma do chafariz.
Os trabalhos são realizados pela Secretaria de Obras e Serviços Públicos (Seosp), sob coordenação do servidor, Adi Cerutti. Segundo ele, atendendo a pedidos de moradores próximos que, nas últimas semanas, vêm se queixando de problemas gerados principalmente pela água parada dentro do chafariz.
A primeira ação foi reformar a estrutura da fonte. “Foi necessário trocar algumas pedras que foram danificadas, e recolocar em alguns pontos onde foram retiradas pelos frequentadores da praça. Em um segundo momento, utilizamos um lava-jato para a limpeza da água, que estava podre”, informa o coordenador de Serviços Públicos.
Após a limpeza, a equipe precisa esperar secar toda a estrutura para iniciar a pintura, informa Cerutti. Isso deve ocorrer ainda nesta semana. Depois de finalizada essa etapa, a Seosp vai enfim instalar uma bomba submersa comprada ainda em 2016. “Quando chegamos na secretaria, essa estava atirada em um canto. Custou cerca de R$ 1,2 mil. Agora vamos instalá-la”, confirma ele.
Além dos serviços citados, a Praça do Chafariz (chamada, por lei municipal, de Gaspar Silveira Martins) também recebeu, recentemente, investimentos na parte elétrica. Conforme Cerutti, foi feito todo o aterramento dos postes de luz, no intuito de garantir mais segurança aos frequentadores. “Fizemos em diversas praças, principalmente após o acidente no Parque dos Dick, no início do ano”, pontua.
Reformas anteriores
O último trabalho de restauro naquela praça – localizada no entroncamento entre a av. Benjamin Constant e as ruas Silva Jardim e Marechal Deodoro – foi realizado em janeiro de 2016. O serviço fora coordenado pelo então Secretário de Agricultura, Marcos Salvatori, ex-presidente da Uambla. Na época, haviam peixes mortos dentro da fonte.
A causa das mortes foi a falta de oxigenação da água, em função de problemas no sistema de aeração. A bomba do chafariz estava queimada, o que causou entupimento dos canos e poluição da água. Com a troca dos equipamentos, a expectativa era de restabelecer o funcionamento da fonte artificial logo na semana seguinte.
Uma outra reforma havia sido feita em 2011, dessa vez, sob coordenação de Waldir Gisch, secretário de Agricultura na época. A prefeitura providenciou o conserto e desentupimento do chafariz. Além disso, os bancos foram consertados e pintados. Quatro anos antes, o governo municipal investia cerca de R$ 700 em restaurações.
Rodrigo Martini: rodrigomartini@jornalahora.inf.br