“O jovem não precisa ter vergonha de assumir sua crença”

Notícia

“O jovem não precisa ter vergonha de assumir sua crença”

Patrícia Daros, 22, de Encantado, participa de grupos de jovens católicos faz sete anos. Trabalha como auxiliar administrativa na cooperativa Sicredi Região dos Vales e cursa Ciências Contábeis na Univates. • Desde quando integra o grupo de jovens? Onde começou…

“O jovem não precisa ter vergonha de assumir sua crença”

Patrícia Daros, 22, de Encantado, participa de grupos de jovens católicos faz sete anos. Trabalha como auxiliar administrativa na cooperativa Sicredi Região dos Vales e cursa Ciências Contábeis na Univates.
• Desde quando integra o grupo de jovens? Onde começou a participar?
Desde 2010. Comecei a participar no 1º Encontro Internacional da Juventude Scalabriniana na comunidade de Jacarezinho, Encantado.
• O que motivou você a entrar no grupo?
A curiosidade. Sempre gostei de me envolver com atividades voluntárias e na comunidade.
• De quais grupos participa hoje? Que atividades realizam?
Participo do Grupo de Jovens da Paróquia São Pedro de Encantado e também do Cursilho Jovem. As atividades envolvem momentos de reflexão, debates, dinâmicas, voluntariado e também nos encontramos para tomar chimarrão, jantar, nos divertir. O jovem não precisa ter vergonha de assumir sua crença, sua fé. Todos nós que participamos levamos uma vida normal, trabalhamos, estudamos, nos divertimos com nossos amigos, e alimentamos nossa fé participando do grupo de jovens, que é um grande grupo de amigos.
• O que mudou na sua vida após começar a participar desses grupos?
Permitiu que eu desenvolvesse uma grande facilidade de me relacionar com as pessoas e de me comunicar. Além disso, construí valores que foram fundamentais na minha adolescência e nortearam as minhas decisões. Sem contar as oportunidades de conhecer culturas diferentes e de trocar experiências com outras famílias que nos hospedavam.
• Teve algum fato ou atividade que marcou? Qual?
Todos os encontros deixam algo especial. Nunca voltamos para casa igual a quando saímos. Mas o último encontro foi extremamente especial. Até então tínhamos um padre que organizava. E neste ano ele confiou essa missão a nós. Foi incrível porque nem nós acreditávamos no quanto podia dar certo. Descobrimos a força de trabalhar juntos, da cooperação, do engajamento e da fé de cada um.
• A participação em atividades voluntárias como essa ajuda na vida profissional? Por quê?
Sim, com certeza. Atividades como essa nos desenvolvem como pessoa, ajudam a construir nossos valores, princípios e quem somos. E isso a gente leva para o ambiente de trabalho. A gente aprende a trabalhar em grupo, a respeitar diferenças, a ter empatia e a criar relacionamentos saudáveis. Sempre trabalhei em lugares que valorizaram muito minha dedicação para ese tipo de atividade e isso é gratificante.

Gisele Feraboli: gisele@jornalahora.inf.br

 

Acompanhe
nossas
redes sociais