Audiência discute alternativas para melhorar segurança

Taquari

Audiência discute alternativas para melhorar segurança

Assaltos preocupam a população e governo decreta situação de emergência

Audiência discute alternativas para melhorar segurança
Vale do Taquari

Moradores buscam meios para qualificar a segurança durante audiência pública. A discussão ocorre no dia 14, às 20h30min, no Theatro São João. O encontro é promovido pelo município e por uma comissão de comerciários criada para debater o tema.

Uma série de assaltos, com uso de reféns, preocupa os moradores. O último caso aconteceu no feriado. Criminosos explodiram a agência da Caixa e usaram reféns como escudo humano. “A ação foi o estopim para um problema que estamos enfrentando faz tempo”, afirma o empresário Luciano Lautert.

Ele faz parte da comissão criada para encontrar alternativas e qualificar a segurança pública do município. No dia 14, durante a tarde, comerciantes e moradores também fazem um protesto, por uma hora, na rua Sete de Setembro, em frente à superquadra. A mobilização começa às 13h30min e se estende até as 14h30min.

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“Será um protesto silencioso. Vamos fechar as lojas e mostrar nossa insatisfação. A intenção é pressionar o governo do Estado para ampliar o efetivo da Brigada Militar”, explica Lautert. Hoje o pelotão de Taquari faz o policiamento do município, de Paverama e de Tabaí.

“Uma turma da Brigada Militar vai se formar no fim deste ano. Vamos reunir deputados na audiência e convidar o secretário de Segurança Pública, Cezar Schirmer, para solicitar reforço no efetivo.”

De acordo com o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Maicon Costa, além do baixo efetivo e da amplitude da atuação da corporação, cerca de quatro servidores da BM devem se afastar no fim do ano para fazer cursos ou se aposentar.

Decreto de emergência

Depois do assalto à Caixa Econômica, o governo decretou situação de emergência na segurança pública. Na prática, o decreto visa alertar o Estado para precariedade da área.

O prefeito Emanuel Hassen de Jesus, o “Maneco”, considera a situação do município delicada. “Fazemos um apelo para que o Estado olhe com mais atenção para a nossa terra antes que problemas ainda mais graves aconteçam.” Segundo Maneco,  o decreto é o “último grito de alerta” para ter atenção do Estado.

Investimentos

A administração municipal afirma que pretende destinar recursos, dentro das possibilidades, para os veículos e efetivos da Polícia Civil e Brigada Militar.

De acordo com Maneco, um projeto  prevê a instalação de câmeras de monitoramento.

Vigilância particular

Empresários da cidade investiram em segurança privada e em videomonitoramento como meios para reduzir a ação dos criminosos. “A nossa parte estamos fazendo, mas, mesmo com a presença de câmeras, os bandidos não se amedrontam e agem da mesma forma.”

Uma lei municipal também responsabiliza instituições bancárias a ter vigilância 24h. Nenhuma instituição mantém guardas fora do horário de expediente.

Cássia Paula Colla: cassia@jornalahora.inf.br

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