A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) promoveu mais uma edição do Jantar dos Comerciários. Cerca de 500 lojistas participaram da programação realizada no Salão Paroquial. Na ocasião foram escolhidos o comerciário e a comerciária do ano.
Os eleitos foram a vendedora Jovana Tebaldi Vigolo, 42, da Loja Beneduzi, e o vendedor Ricardo Bergamaschi, 29, da.
Para Jovana, que trabalha como vendedora faz 21 anos e está no atual emprego faz três, o reconhecimento foi uma grata surpresa.Natural de Relvado, mora em Encantado faz 26 anos. É casada e tem dois filhos.
Bergamaschi recebeu o título pela terceira vez. Ele havia sido escolhido como comerciário do ano também em 2011 e 2012. “O principal é a simplicidade, a educação e o respeito. É atender todo mundo da mesma forma, sempre ter o máximo de prestatividade”, destaca.
Ele é natural de Quaraí, casado e pai de uma menina de 3 anos.Destaca ser uma alegria imensa ser lembrado pelas pessoas. Trabalha na Loja Zaspel faz 12 anos.
Durante a reportagem, a costureira aposentada Adelina Garcia, 77, esteve na loja onde Bergamaschi trabalha. “Sempre compro com ele. Ele trata a gente com o maior carinho. É atencioso e faz boas propostas”, conta.
A comissão responsável pelo jantar foi formada pela equipe da CDL e pelas empresas loja Carmela, Cia do Jardim, Diva’s Salão de Beleza, Mena Confecções, Pincelar Persianas e Cortinas e Estilo Modas.
O presidente da CDL, Marcelo Peretti, destaca que o objetivo principal é unir os lojistas. “O jantar foi muito positivo. O evento une mais o comércio e valoriza esse setor. Além disso, a cada ano, uma turma organiza e isso cria novas amizades.”
Motivo de orgulho
Os dois comerciários escolhidos falam um pouco do que é ser comerciário e de serem eleitos os destaques do ano.
Qual foi a sensação de ser escolhida?
Jovana Tebaldi Vigolo – Fiquei emocionada. Não esperava. Fiquei bem feliz, ainda mais sendo uma escolha feita pelo povo.
Ricardo Bergamaschi – É bom demais. É a terceira vez, mas a alegria é imensa.
O que é preciso para ser uma boa vendedora?
Vigolo – Precisa entender o que o cliente está procurando. Muitas vezes ajudar dando ideias, mostrando o produto. Às vezes eu procuro oferecer até alguma coisa que eu comprei que eu sei que é boa para que o cliente sempre fique satisfeito.
Bergamaschi – É uma profissão muito importante hoje porque tudo envolve a área de vendas. A gente supre a necessidade dos outros, mas tem que ter este lado de companheirismo, amizade, uma equipe bacana, que é o principal para conseguirmos ter essa tranquilidade para trabalhar. Ajudar o cliente com ele está necessitando com essa amizade também.
O que te motivou a ser comerciária? Como surgiu a oportunidade de trabalhar na área?
Vigolo – Eu gosto do contato com o público. A gente faz muitas amizades, conhece muita gente. É muito bom. Na época, há 26 anos, foi uma indicação de uma amiga minha e eu gostei de atuar na área e nunca procurei outra coisa.
Bergamaschi – Foi por acaso, pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE). Eu estudava no Instituto Monsenhor Scalabrini e me inscrevi e entrei na metade de dezembro, numa época bem corrida. O pessoal gostou e eu comecei a atuar nas vendas. Antes eu havia trabalhado em fábricas de calçado. Gosto muito da minha profissão. A gente faz muitos amigos.
Gisele Feraboli: gisele@jornalahora.inf.br