Imobiliária oficializa proposta para venda de prédio à câmara

Lajeado

Imobiliária oficializa proposta para venda de prédio à câmara

Valor do Alvorada Center chega a quase R$ 7 milhões

Imobiliária oficializa proposta para venda de prédio à câmara
Lajeado

Equipe de corretores da Imobiliária Lajeado entregou na manhã de ontem a proposta oficial de venda da Galeria Alvorada Center aos vereadores. O custo é de R$ 6,9 milhões, com possibilidade de parcelamento até 2025.

A oferta da imobiliária está de acordo com as informações repassadas pelo presidente da câmara, Waldir Blau (PMDB). A imobiliária cobra R$ 1,5 milhão na assinatura do contrato, R$ 1 milhão em janeiro de 2018 e o saldo devedor de R$ 4,4 milhões dividido em sete anos, com parcelas anuais de R$ 600 mil.

Essas parcelas, conforme o documento encaminhado, poderiam ser diluídas nos 12 meses do ano. A posse do imóvel ocorreria até 90 dias após a assinatura do contrato e a escrituração seria feita “de imediato”.

O imóvel está localizado na esquina da av. Alberto Pasqualini com a rua Bento Gonçalves, com superfície de mil metros quadrados e mais de 2,7 mil metros quadrados de área construída. São três pavimentos. Um serve de estacionamento. Os demais têm 28 salas e, conforme a proposta, com possibilidade de ampliação no tamanho e na quantidade de espaços.

Por fim, os representantes do imóvel sugerem a instalação de um elevador para utilizar o segundo pavimento para a implantação do plenário. O prédio, que antigamente sediava o Cinema Alvorada, já chegou a ser declarado de utilidade pública pelo prefeito Leopoldo Feldens, em 1994, para criação do Teatro Municipal. Mas, um ano depois, o próprio gestor revogou o decreto.

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Genes pode ser ampliado

Um dos sócio-proprietários do Genes Work & Shop, Marcos Nesello, pretende agendar uma reunião com os vereadores. Dono do prédio que hoje abriga a câmara, o arquiteto quer apresentar uma proposta para manter a “casa do povo” no local. O Legislativo gasta R$ 12,1 mil em aluguel, R$ 5,7 mil em condomínio e R$ 2,4 mil com energia elétrica.

“Em um prédio próprio, terão que arcar sozinhos com gastos de condomínio, segurança, entre outros. Vai na contramão do nosso futuro, onde a maioria vem optando pela economia colaborativa. Um prédio onde se divide os custos é o futuro”, opina.

Segundo Nesello, em função das características originais do prédio, é possível construir um novo pavimento para ampliar o número de gabinetes e diluindo o valor do investimento no aluguel.

Debate

De acordo com o secretário do Observatório Social de Lajeado (OSL), Adriano Strassburger, o grupo pretende entrar no debate sobre a nova sede da câmara, atendendo a um requerimento assinado por 12 vereadores. “No ano passado, chegamos a debater inicialmente sobre o tema, mas os parlamentares acabaram não levando o assunto adiante”, conta.

Além das duas propostas, a câmara também avalia a compra por R$ 6,5 milhões do prédio da Acvat, na av. Benjamin Constant, e a construção de um prédio novo no terreno da antiga Praça Mario Lampert, no centro. Já na próxima terça-feira, a Construtora Lyall apresenta um projeto para custear a sede no São Cristóvão em troca de terrenos públicos.

O OSL conta com apoio do Fórum das Entidades, formado por Acil, Alsepro, Associação das Empresas de Serviços Contábeis, Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas do Vale do Taquari (Aescon), CDL Lajeado, CIC VT, Junior Chamber International (JCI) Lajeado, Núcleo de Arquitetos do Empreender/Acil, OAB Lajeado, Sindilojas VT, Sincovat, Sinduscom VT e Seavat.

Rodrigo Martini: rodrigomartini@jornalahora.inf.br

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