Neste ano, 230 proprietários de terrenos baldios foram notificados pelo Setor de Fiscalização. Os bairros com mais ocorrências são o Moinhos d´Água, Conventos e Montanha.
Conforme informações da prefeitura, as denúncias são recebidas pela Secretaria de Planejamento e Urbanismo (Seplan). Nos espaços em situação de abandono, a equipe encaminha uma notificação aos proprietários para regularizar o serviço. Caso não providenciem a limpeza, o caso é encaminhado para a Coordenadoria de Serviços Urbanos, para fazer o trabalho e cobrar junto com o IPTU.
O clima desta época é propício para a proliferação de insetos e animais peçonhentos. Também há o crescimento rápido de capim.
Opinião de moradores
No Alto do Parque, também há diversos terrenos e até áreas maiores onde há vegetação. Em alguns deles, os donos cuidam, mas outros estão abandonados. Conforme a empregada doméstica, Irene Bianchini, que trabalha no bairro, o maior problema são as baratas.
“À tardinha surgem muitas baratas, principalmente agora na entrada do verão. A cada oito dias, preciso passar veneno, pois são muitas e o fedor é grande”, comenta. Segundo ela, próximo do local onde trabalha, os terrenos baldios são roçados com frequência.
Uma moradora da rua Comandante Wagner, que não quis se identificar, menciona que reside no local faz oito anos e é comum o aparecimento de animais peçonhentos. “Há muita aranha, mosquitos pernilongo e borrachudos e até ratos. Colocamos veneno nos terrenos baldios próximos de casa para tentar combater essa proliferação”, lamenta.
Segundo ela, várias vezes contatou com a Secretaria de Meio Ambiente, assim como outros vizinhos para que providências sejam tomadas.
O motorista Jaime Becchi, morador do São Cristovão, na divisa com o Alto do Parque, comenta que não tem problema com insetos e animais peçonhentos na sua residência. Para ele, que mora em frente à área verde pública no bairro, o cuidado da prefeitura em manter limpa a área evita o aparecimento de bichos.
Estrela
Conforme informações da assessoria de imprensa do município, a equipe de fiscalização realiza constante vigilância e todas as denúncias são conferidas.
Quando constatada a irregularidade, ocorrem as notificações. O proprietário é contatado, via telefone, para providenciar a limpeza.
Não sendo atendida tal determinação no prazo estipulado, é encaminhada solicitação de limpeza. O serviço é realizado por empresa terceirizada contratada pelo município e a cobrança lançada em nome do proprietário.
A Vigilância Epidemiológica, da Secretaria da Saúde, realiza campanhas de conscientização durante todo o ano.
Gisele Feraboli: gisele@jornalahora.inf.br
