As obras na ponte sobre o Arroio Saraquá estão atrasadas. A recorrência de chuvas durante o mês paralisou o serviço diversas vezes e comprometeu o cronograma. Fechada desde o fim de setembro, a ponte continuará trancada por mais 30 dias – 20 além da previsão inicial.
Ontem, cerca de cinco funcionários da empresa Premold faziam a armação das cortinas de entrada. Segundo o mestre de obras José Carlos Fraga da Silva, ainda restam uma série de serviços para a conclusão do trabalho.
Entre esses, a armação da parte nova da ponte, ligação entre os dois lados da passagem, colocação de laje para ligação entre a ponte e a pista, concretagem, colocação de asfalto e construção dos guarda-corpos.
“Esse um mês previsto só se concretizará se tudo ocorrer dentro do esperado, e não volte a ter tanta chuva. Caso contrário, poderá se prolongar ainda mais”, ressalta. Para instalar a laje de ligação, a empresa necessitará do aterro de parte das cabeceiras, o que será feito pela prefeitura.
Até ontem, o Executivo não havia encaminhado à câmara de vereadores projeto solicitando a liberação de orçamento para o serviço. Conforme o coordenador do Setor de Projetos Especiais, Isidoro Fornari, a demora se deve à inserção de um novo item no PL.
Além do aterro das cabeceiras, para ligação da pista à ponte, a prefeitura será responsável pela colocação de asfalto sobre a parte antiga, e também no encaixe entre os dois lados. “O PL já estava pronto, mas precisamos incluir isso, para que não dê problemas futuros. Agora estamos medindo e orçando”, diz.
Até na próxima semana, o projeto deve estar nas mãos dos vereadores, para ir à votação na segunda semana de novembro, garante. Ele projeta para dezembro a conclusão da parte da prefeitura e a liberação final da obra.
Rotas alternativas em mau estado
Até a liberação do tráfego na ponte, os usuários da ERS-413 continuam usando rotas alternativas. O coordenador do Departamento de Trânsito, Carlos Kayser, orienta os motoristas a utilizar as ruas Aloysio Lenz ou Erico Weber, com acesso pela ERS-130 para quem vai de Lajeado a Santa Clara do Sul, e na própria ERS-413, para quem segue no sentido contrário.
Ambas estão em melhores condições se comparadas à rua 1º de maio, que faz ligação com a rua João Benno Mallmann, nas proximidades da ponte. Com buracos em quase toda a extensão, a via é estreita e impede, em alguns pontos, a passagem de mais de um veículo. Kayser considera o local perigoso.
Carolina Chaves da Silva: carolina@jornalahora.inf.br
