A segunda-feira foi movimentada no Legislativo. Nos bastidores, vereadores e assessores avaliam pelo menos duas propostas de compra de imóveis para sediar o plenário próprio. Hoje, antes do início da sessão, um engenheiro da Construtora Zagonel apresenta proposta para reduzir os custos da construção de um prédio novo.
O projeto original para um prédio próprio, desenhado pela Seavat, em 2005, prevê cerca de cinco mil metros quadrados de obra e estaria orçado em mais de R$ 15 milhões. De acordo com o vereador, Éderson Spohr, o engenheiro da construtora remodelou a proposta antiga, reduzindo os valores da construção para menos de R$ 5 milhões.
“A ideia é fazer uma obra reta, mais simples, mais barata. Parecida com novo Sicredi, lá na Aav. Piraí. É parede sobre parede. Estivemos sexta-feira na empresa, e o proprietário, que se dispôs a ajudar de forma comunitária, também acredita na possibilidade de uma obra mais enxuta”, reforça Spohr.
Além dele, Marcos Schefer (PMDB) e Mozart Lopes (PP) participaram da reunião.
De acordo com a nova planta, que também seria construída no terreno da antiga Praça Mário Lampert, na rua Júlio May, são 800 metros quadrados de subsolo, a um custo de R$ 1 mil o metro quadrado. O térreo abrigaria secretraria, sala do presidente, arquivos e uma sala de reuniões, divididos em 470 metros quadrados.
Já o segundo andar contemplaria 21 gabinetes e mais uma sala de reuniões. “O plenário ficaria sozinho no terceiro andar, com cerca de 450 metros quadrados de obra e 200 vagas para o público. A obra custaria, segundo o engenheiro, algo em torno de R$ 4 milhões”, sugere Spohr.
Tal valor prevê ao menos 70 vagas de estacionamento no subsolo. “Sem o subsolo, teríamos apenas 40 vagas de estacionamento. Mas, dessa forma, o custo de R$ 4 milhões ficaria cerca de R$ 800 mil mais barato”, acredita.
Rodrigo Martini: rodrigomartini@jornalahora.inf.br