Vereadores cobram GPS em veículos públicos

TEUTÔNIA

Vereadores cobram GPS em veículos públicos

Medida seria adotada para evitar desperdício

Vereadores cobram GPS em veículos públicos

Projeto de instalação de GPS em veículos vinculados à administração municipal foi debatido na sessão da câmara dessa quinta-feira, 18. A proposta estabelece o monitoramento de carros e caminhões das empresas terceirizadas prestadoras de serviços ao município.
Autora da proposta, Aline Kohl (PP) defendeu a implantação do sistema de GPS como forma de coibir o uso indevido de veículos e o desperdício de combustível. Segundo ela, a matéria já recebeu parecer jurídico favorável e poderia contribuir para a redução dos gastos do Executivo.
Aline citou municípios que adotaram medidas semelhantes, como Estrela e Lajeado. De acordo com a vereadora, Farroupilha implementou o monitoramento e conseguiu reduzir em cerca de 40% os gastos com combustíveis.
Hélio Brandão (PTB) criticou o projeto. Ele afirmou que a gestão anterior, da qual Aline fazia parte, implantou GPS nos veículos, mas o sistema não funcionou. “Agora ela vem sugerir ao prefeito comprar GPS para ficar na gaveta. Para quê?”, questionou. Segundo ele, mais de R$ 20 mil foram gastos na compra da tecnologia.

Brandão alegou não ser totalmente contrário, mas contestou a imposição de dificuldades para as empresas terceirizadas se adaptarem. “Nós vamos cobrar mais na hora de fazer o processo licitatório? Quem tem empresa e não vive só de política sabe como é difícil manter as portas abertas”, contrapôs.
Antes da votação, Diego Tenn Pass (PDT) pediu vista da matéria e sugeriu à proponente trazer mais dados referentes a experiências em outros municípios. O projeto voltará a ser analisado nesta quinta-feira, 26.

CPI

O presidente da câmara, Marcos Quadros, usou a tribuna para ler o texto do acórdão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, aprovado por unanimidade pelos desembargadores, avalizando a instalação da CPI que investiga as contas do ex-prefeito Renato Altmann. Segundo ele, diante de uma suspeita que envolve R$ 2,5 milhões, “a Casa Legislativa se viu na obrigação de apurar os fatos e dar um esclarecimento para a população.”

Alexandre Miorim: alexandre@jornalahora.inf.br

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