Chega de dor nas costas

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Chega de dor nas costas

Conheça os sintomas, causas e tratamento para a lombalgia

Chega de dor nas costas

Quando as costas doem, parece que o corpo fica imprestável e o dia passa mais devagar e dolorido. Lombalgia é dor na região posterior do tronco, entre as costelas e a bacia. É popularmente conhecida como “dor nas costas”.

De um modo geral, o incômodo está relacionado a doenças na coluna vertebral, mas pode estar presente em outras enfermidades como cálculo renal, que pode causar dor aguda nas costas.

Quando relacionado à coluna, as principais causas são o sedentarismo e o desgaste dos discos e articulações da coluna. Vícios como tabagismo também aumentam a incidência de dor lombar. A lombalgia tem duas apresentações principais: a crise ou dor aguda e a dor lombar crônica.

A crise aguda de lombalgia se apresenta como uma dor de forte intensidade, que em alguns casos impede o paciente de andar, sentar e ficar de pé. Embora a intensidade da dor possa ser muito forte, assustando os pacientes pela incapacidade que causa, normalmente não é grave.

Pode ser de maior gravidade se acompanhada de febre, perda de peso ou se houver irradiação para uma ou ambas pernas, da nádega até abaixo dos joelhos. Esses sinais devem ser avaliados com exames além da consulta médica.

A dor crônica é caracterizada por dor de longa duração, que pode se estender por anos, e está associada a causas multifatoriais, como desgaste natural da coluna, ansiedade, estresse e sedentarismo. Há normalmente uma associação de piora da dor com sobrecarga mecânica da coluna e melhora com repouso.

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Diagnóstico

Em mais de 90% dos casos, o diagnóstico é feito com a consulta médica, que estuda o histórico da doença e se faz exames físicos. No caso de dor crônica, além da consulta, muitas vezes, é necessária a utilização de exames de imagem e laboratoriais para diagnóstico do local e causas da dor.

O exame de imagem mais utilizado é a ressonância magnética, que permite avaliar discos, ligamentos, estruturas neurais e também a parte óssea. Embora auxilie muito no diagnóstico, o exame nunca pode ser utilizado sem uma correlação com o exame físico.

Tratamento

No caso de dores leves, o tratamento consiste no repouso por tempo curto e medicações analgésicas e anti-inflamatórios. Há uma expectativa de melhora de 90% dos casos em até seis semanas, podendo esse tempo ser encurtado em alguns casos com medicações e fisioterapia para analgesia.

A aposentada Rejane Martins sofre com sintomas agudos de lombalgia. Ela se submete a um tratamento multidisciplinar, com profissionais de várias áreas: fisioterapeuta, psicólogo e educador físico. “Com isso tenho um tratamento mais amplo, onde os profissionais se coordenam”, explica. Ela se trata faz cerca de dois anos e já vê diferença. “Achava que os sintomas eram comuns da idade. Mas é importante ficar atento”, acrescenta.

Normalmente o tratamento começa com alívio dos sintomas dolorosos e depois reabilitação motora com foco no controle dos músculos estabilizadores da coluna.

Prevenção

No mundo todo, pacientes ativos fisicamente têm taxa de dor lombar menor que os sedentários. Estima-se que no Brasil cerca de 80% da população terá crises de dor lombar no decorrer da vida. O caso pode virar “crônico” em cerca de 10% dos pacientes.

*Fonte Hospital Israelita Albert Einstein

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