Servidores buscam apoio da comunidade

Lajeado

Servidores buscam apoio da comunidade

Caminhada luminosa inicia às 19h na Praça da Matriz

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No dia em que a greve do magistério completa um mês, professores e servidores das escolas estaduais organizam um ato para sensibilizar a sociedade regional. A partir das 19h, reúnem-se na Praça da Matriz para uma caminhada luminosa.

Em trajeto pela rua Júlio de Castilhos e av. Benjamin Constant, eles levantarão velas com o objetivo de chamar a atenção e provocar a comunidade a pensar sobre os problemas sofridos pelos servidores. “Será um encontro aberto, em que todos apoiadores poderão participar”, afirma Gerson Luís Johann, diretor do 8º Núcleo do Cpers.

Aposentados, profissionais da segurança, saúde, Corsan e CEE também devem participar do movimento. Delegações de outros municípios se organizam para vir à cidade. O intuito é reunir o maior número possível de pessoas, a fim de evitar novos avanços do governo contra a categoria.

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Até o fim desta semana, a Secretaria Estadual da Educação estuda a possibilidade de substituir os servidores com contratos emergenciais, para terminar o ano letivo.

O governo ainda tentou o corte do ponto dos grevistas, mas uma liminar impediu a ação. Agora, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) pede para a Justiça reconsiderar a decisão. O Cpers se manifestou contra os atos, e deu prazo até o dia 10 para o governo apresentar uma proposta.

“A sociedade está consciente do que está acontecendo. Sabem que brigamos pelo essencial, para ter como ir trabalhar e fazer um rancho. O que falta é o governo perceber que isso afeta a todos, pois compromete toda a economia.” Um carro de som acompanhará o grupo pelo caminho. Outra ação do 8º Núcleo está sendo programada para amanhã.

Ontem, um grupo de professores da escola Guararapes, de Arroio do Meio, deixaram o movimento grevista. Mesmo assim, cerca de 30% da categoria continuaria paralisada na região. No estado, segundo o sindicato, o montante seria de 75%.

Polícia analisa possibilidade de greve

Policias civis se reúnem amanhã, às 14h, no Palácio da Polícia, em Porto Alegre, para definir se entram em greve. Cerca de dez profissionais da região devem representar o efetivo de 70 pessoas na ocasião. Eles apoiam a opinião da diretoria do Ugeirm Sindicato, que incetiva a paralisação. Se aprovada, inicia na segunda-feira e provocará interrupção no cumprimento de mandados, investigações e registro de crimes leves. Só os que atentam contra a vida serão atendidos.

Além da integralização dos salários, a categoria pede promoções, paradas faz anos; permissão para aposentadoria; melhora da estrutura, precarizada devido ao corte de verbas; além da reposição do efetivo.

Recebe primeiro quem ganha menos

O pagamento dos salários foi modificado neste mês. Aqueles com os menores salários tiveram o valor integralizado primeiro. Enquanto os demais serão remunerados até o dia 17. Os funcionários de fundações, 5,2 mil celetistas, foram os últimos a receber.

Carolina Chaves da Silva: carolina@jornalahora.inf.br

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