A comissão organizadora da próxima Construmóbil, prevista para setembro de 2019, tem um problema bom para analisar até lá. Ampliar os dias da exposição.
O sucesso da feira consolida o evento a cada edição como um dos principais do segmento no estado. O arrojo dos expositores, que chegaram a investir R$ 3,5 milhões na estrutura e material para os estandes, ratifica a força da Construmóbil.
Aumentar o número de dias da feira não é unanimidade entre os participantes. Ainda assim, merece um estudo mais criterioso. Seis dias, com apenas um fim de semana, pode ser pouco para quem investe mais de R$ 100 mil no estande, como é o caso de Fabiana Althaus, da Construtora Antares, entrevistada na reportagem do A Hora de ontem.
A Construmóbil é a principal e mais focada feira de negócios do Vale do Taquari. Seu formato e qualidade evoluem a cada nova edição, sem perder a originalidade e a razão de existir. Eis um dos motivos para o sucesso.
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Cada mudança e inovação a ser incorporada merece o cotejamento e a maturação adequada para que a feira não perca em qualidade e conceito. Como mostrou até a 8a edição, encerrada com números recordes no domingo – algo em torno de R$ 42 milhões entre negócios feitos e prospectados – seus organizadores terão sabedoria e capacidade suficientes para decidir se merece ou não estender a feira para mais um fim de semana, deixando-a fechada de segunda a quinta-feira.
PALMAS. Parabéns, Marcos Mallmann, presidente da Construmóbil 2017, e Miguel Arenhardt, da Acil, por liderarem a comissão organizadora formada por muitas mãos e mentes. Orgulho para o Vale do Taquari, a feira rompe fronteiras e nos coloca em destaque estado afora.
No São Cristóvão
No sábado, 7, a av. Piraí, no bairro São Cristóvão, será palco de um encontro artístico, cultural e de entretenimento. O projeto Mapa da Cidade, realizado pelo jornal A Hora, em parceria com a Uambla e Univates, promove o segundo evento de integração dos bairros lajeadenses. A partir das 15h, atividades escolares, apresentações artísticas, trabalhos recreativos e música formam o evento comunitário.
Será?
“Neste momento de vários estragos causados por árvores com problemas, não seria interessante que o pessoal que se opõe ao corte de algumas árvores desse uma volta na cidade para ver o risco que as mesmas causam?” A frase ou questionamento é do coordenador de obras da Secretaria de Agricultura, Adi Cerutti, em desabafo nas redes sociais, após efusivas críticas recebidas pelo corte de árvores em Lajeado.
Presidente e preso
Pela pesquisa Datafolha, publicada nos últimos dias, cheguei à conclusão de que uma parcela considerável dos brasileiros quer eleger o ex-presidente Lula em 2018, mas não quer que ele despache do Planalto, e sim de uma prisão.
Pelos números do Datafolha, 35% dos brasileiros querem Lula presidente de novo, mas, ao mesmo tempo, nada menos do que 54% querem vê-lo atrás das grades.
Pensando bem, será que o brasileiro sabe mesmo o que ele quer em termos políticos? Pelo Datafolha, está claro que não.
Calem-se e paguem
A Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) perdeu, definitivamente, a razão de existir. Foi criada por Tarso Genro em 2012, mediante oportunismo político, com a promessa de dar vez e voz aos cidadãos gaúchos de opinarem sobre a aplicação do dinheiro arrecadado pelos pedágios. Para tal, formou os Conselhos Regionais dos Pedágios (Corepes). Um deles, estabelecido aqui no Vale.
Além de servir como cabide de empregos, a EGR pouco fez até Genro entregar o cargo, no fim de 2014. No ano seguinte, assume José Ivo Sartori e, como de costume no RS, mudou o sentido das coisas.
Agora, junto com o injustificável aumento na tarifa de pedágios, a EGR dá uma “gelada” nos Corepes. A atuação dos integrantes dos conselhos reduz a praticamente zero e a voz ativa dos mesmos para invocar obras e investimentos é aniquilada. Sequer tiveram a oportunidade de opinar sobre o aumento das tarifas, elevadas de R$ 5,20 para R$ 7 desde segunda-feira.
Li no A Hora do fim de semana que nos próximos seis anos a EGR arrecadará R$ 311 milhões nas três praças que cercam o Vale – Cruzeiro do Sul, Boa Vista do Sul e Encantado. No mesmo período, pretende investir R$ 126 milhões em obras e manutenção. O restante é para pagar a estrutura operacional.
Onde e como investirá o dinheiro – se cumprir a promessa – será decidido pela cúpula da EGR, sem ingerência ou poder de articulação dos Corepes. Ou seja, o modelo comunitário e participativo que deu origem à EGR se esfacelou. Agora, calem-se e paguem.
Enfim, a reforma sairá
A reforma da ponte sobre o Rio Caí, na BR-386, entre Montenegro e Nova Santa Rita está prestes a ocorrer. Já passou da hora. Faz anos, a passagem no local está reduzida a uma pista e o perigo costumeiro da rodovia tem um grave adicional com a inércia do Dnit em consertar o trecho. Congestionamentos são costumeiros. Ontem foi divulgado o nome da empresa que venceu a licitação e fará a obra.