A história do tenente-general que dá nome ao município ganhou livros e artigos de jornais. Além disso, a cidade também foi presenteada com a pintura da foto do militar. Ele tinha o apelido de”’Centauro de Luvas” e também ganhou o título de Conde de Porto Alegre.
O livro e a tela foram doados pela tataraneta de Manuel Marques de Souza, Carmem Lúcia Ferreira da Silva. Ela se reuniu com o prefeito Edmilson Dörr e o coordenador de Educação Paulo Eurico da Silva em Porto Alegre.
Segundo o prefeito, o objetivo é propagar a biografia aos moradores, especialmente aos estudantes. “A história de Marques de Souza é pouco conhecida aqui. Temos esse nome e não sabemos o porquê”.
O material ficará disponível para a comunidade na biblioteca. O acervo municipal está junto à biblioteca da escola Carlos Gomes. Brida diz que a união das duas unidades se deu em função da proximidade das mesmas. Contudo, ele reconhece a importância de o município ter uma biblioteca municipal.
Segundo ele, a administração estuda a possibilidade de instalar o serviço na prefeitura. “Queremos melhorar, ampliar e trazer a biblioteca para o centro. É uma das nossas metas para 2018. Pensamos até em colocar um pequeno museu junto”.
Para o mês de dezembro, a administração prepara a festa de aniversário da cidade, que deve contar com a presença e palestra de Carmem Lúcia.
Biografia
Manuel Marques de Souza nasceu em 13 de junho de 1804, em Rio Grande. Foi militar, político, abolicionista e monarquista brasileiro, além de tenente-general do Exército. Morreu em 18 de julho de 1875, no Rio de Janeiro.
Sua vida e obra se projetaram na história do Brasil, do RS e de Porto Alegre. Combateu no Passo do Rosário, na Guerra da Cisplatina; na Revolução Farroupilha; comandou a 1ª Divisão Brasileira, que integrou o Exército Aliado, o qual derrotou forças do ditador argentino Rosas em Monte Caseros.
Na Guerra do Paraguai, foi o comandante brasileiro das forças que obrigaram os paraguaios, que invadiram o RS por São Borja, a se renderem em Uruguaiana na presença do imperador Dom Pedro II e dos presidentes Bartolomeu Mitre e Venâncio Flores, respectivamente da Argentina e do Uruguai.
Seu grande momento como líder de combate foi comandar a derrota inimiga na 2ª Batalha de Tuiuti e seu título de Conde de Porto Alegre foi em razão de haver liderado a reconquista definitiva de Porto Alegre pelo governo federal na Guerra do Farrapos.
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