22º Batalhão de Polícia Militar tem novo comandante

Lajeado

22º Batalhão de Polícia Militar tem novo comandante

Conzatti quer manter nível de seu antecessor

22º Batalhão de Polícia Militar tem novo comandante
Lajeado

A passagem de comando do 22º Batalhão de Polícia Militar ocorreu em cerimônia nessa sexta-feira à tarde, 29. O major Cássio Conzatti assumiu o posto antes ocupado pelo tenente-coronel Paulo Rogério Farias Medeiros. O evento contou com a presença do comandante regional do Vale do Taquari, coronel Gleider Cavalli Oliveira, além de outras autoridades policiais, políticas e jurídicas, oficiais e praças da Brigada Militar.

Major Conzatti, que já comandou o Corpo de Bombeiros no município e integrou o 22º BPM, afirma encarar com “boas expectativas” o retorno para casa. “Significa um novo desafio na minha carreira: trazer a segurança que a comunidade merece e precisa”, promete. Seu objetivo será a manutenção da qualidade do trabalho desenvolvido pelo antecessor. O novo comandante diz apostar na tecnologia, inteligência policial e motivação para superar dificuldades como o parcelamento de salários e escassez de recursos para a área.

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Medeiros desejou sucesso ao sucessor e destacou a bravura do trabalho policial em meio a tantos perigos. “Cada vez mais o policial militar está exposto aos riscos da criminalidade, e cada policial precisa de dez anjos da guarda para trabalhar”, discursou. Questionado sobre as dificuldades orçamentárias da área, o oficial disse que, “apesar da tristeza e indignação com os parcelamentos, a tropa sempre manteve os seus objetivos e a sua tenacidade.”

Aposentadoria compulsória

Medeiros foi o primeiro comandante da unidade, de 2005 a 2007, e reassumiu o posto em 2016. Ele critica a existência da aposentadoria compulsória, que obriga o oficial a se retirar da corporação após completar 35 anos de serviço. Faltando alguns meses para concluir esse período, ele vai encerrar a carreira como chefe de Estado Maior do Comando Regional. “Isso significa uma injustiça para a sociedade, com a perda de um profissional no auge da sua capacidade operacional”, opina.

Alexandre Miorim: alexandre@jornalahora.inf.br

 

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