“Na dança encontrei a paz que procurava”

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“Na dança encontrei a paz que procurava”

Ghizlaine Mayer, 24, é filha de pais naturais de Pouso Novo. Durante a infância e adolescência, viveu em Leopoldina (MG). Faz quatro anos que a família retornou ao RS e mora em Lajeado. Logo que chegou, enfrentou dificuldades para se…

“Na dança encontrei a paz que procurava”

Ghizlaine Mayer, 24, é filha de pais naturais de Pouso Novo. Durante a infância e adolescência, viveu em Leopoldina (MG). Faz quatro anos que a família retornou ao RS e mora em Lajeado. Logo que chegou, enfrentou dificuldades para se acostumar. Com os ritmos de salão, descobriu um meio para se integrar à cultura local.
• Como ocorreu seu envolvimento com a dança?
Logo que vim para Lajeado, faz cerca de três anos, um rapaz me convidou para fazer aulas de dança de salão. Com o passar do tempo, comecei a gostar cada vez mais e os professores da companhia me convidaram para ser uma dançarina do corpo de bailarinos do grupo de shows. Então, nestes três anos, adquiri um conhecimento muito grande, tanto nas aulas como no grupo de shows. A partir dessa experiência, comecei a auxiliar os professores e atuar como monitora nos cursos que ministravam. Em cada etapa, aprendia algo novo e tinha uma experiência diferente e, agora, auxilio também como professora nas aulas de dança em alguns cursos e substituo professores quando necessário.
• Que sentimentos a dança desperta em você? Quantos dias pratica? Concilia com outras atividades?
Dança é vida. Consigo me desconectar e esquecer de tudo e encontro um universo mágico e nostálgico. Pratico dança uma vez por semana e aos domingos. Além da dança, faço curso técnico em Segurança do Trabalho na Univates e faço estágio na Bremil.
• O que despertou esse encanto e aproximação com a música?
Uns dizem que tenho o dom, outros dizem que tenho muita habilidade. Quando comecei a dançar, estava com dificuldade para me adaptar ao sul, não conseguia me desapegar da minha cidade natal. Eu sempre tive facilidade para me socializar com as pessoas, mas tive dificuldade em ter aceitação de vir morar em um lugar totalmente diferente. Sentia falta dos amigos. Na dança, encontrei a paz que eu procurava e comecei a gostar cada vez mais.
• Quais os ritmos que mais gosta?
Gosto muito de forró, samba, soltinho (rock), sertanejo  e salsa. Esses são os meus preferidos. Eu já tinha interesse em fazer aulas de dança e comentei com um amigo daqui, então, surgiu o convite.
• Você indica aulas de dança para todas as pessoas?
Indico para todos. As dificuldades, familiaridades vão variar para cada um. Uns aprendem com facilidade, outras nem tanto. O investimento varia conforme interesse. A escola oferece desde cursos com ritmos específicos, até aulas particulares.

Cássia Paula Colla: cassia@jornalahora.inf.br

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