Vale a pena visitar a Construmóbil 2017. O arrojo e a qualidade dos estandes comprovam porque a feira está entre as melhores do segmento no estado. São mais de 200 expositores que ofertam o que há de mais contemporâneo e inovador na construção civil, decoração e mobiliário. Para “rechear” a feira, os eventos técnicos convidam a reflexões e despertam para novos modelos de negócios, fazendo jus à escolha do tema central do evento: Economia Colaborativa.
Com a flecha bem apontada, a Construmóbil retrata com clareza uma das principais veias econômicas do Vale do Taquari. Ainda que a crise tenha impactado o setor e reduzido o número de empresas nos dois últimos anos, a região mantém espaço singular em âmbito estadual, fruto de empresários arrojados e de um mercado crescente. A Construmóbil reúne exposições e ofertas de alto padrão de qualidade e conforto, de inovadores e modernos condomínios fechados, mas também de imóveis customizados para o tamanho de cada bolso.
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Oportunidade
Dentro da programação da feira, ocorre hoje, no Teatro Univates, o Fórum de Gestão e Empreendedorismo. Palestrantes renomados país afora discorrem sobre assuntos estratégicos e cruciais para a sobrevivência e a perpetuação das empresas, independentemente de tamanho ou segmento. Ainda restam alguns ingressos.
Cancelou na véspera
Pega mal a atitude do governador Sartori ao cancelar participação no Fórum ontem à tarde, a menos de 24h do evento. Sartori gravou vídeo e confirmou presença faz pelo menos dois meses. Mandou no seu lugar um secretário-adjunto. Tá bom!
Os menores são os maiores
Pagar primeiro quem ganha menos é um acerto do governador José Ivo Sartori, que outra vez parcela a folha salarial do Executivo. Ainda mais porque estão nessa lista de salários mais miúdos, lamentavelmente, os professores e policiais.
Se estivéssemos numa sociedade evoluída, com a justa valorização dos servidores que prestam serviço essencial ao cidadão, professores e policiais seriam os últimos a receber. Ganhariam mais do que os apadrinhados políticos e as dúzias de burocratas que mamam nas tetas do Estado e não revertem esse ganho em prestação de serviço. Se colocarmos nesse balaio os poderes Legislativo e Judiciário, o paradoxo fica ainda maior, tamanha as benesses e vantagens pagas a quem tem menos relevância e importância do que professores e policiais.
A sina do parcelamento de salário se repete mês a mês. Enquanto a iniciativa privada busca medidas e ações para sair do marasmo econômico – e aos poucos consegue – o Estado mais atrapalha do que ajuda. A cada fim de mês, a novela sobre a folha salarial se repete e dispara um clima de pessimismo e confronto pelo Rio Grande.
A PROPÓSITO: o presidente da Acil, durante discurso de abertura da Construmóbil, foi enfático e incisivo: “precisamos acabar com o desperdício do dinheiro público, arrecadado com tanto esmero por todos os cidadãos”. É verdade, presidente.
Falta justificativa
A Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR)pretende anunciar até sexta-feira o aumento nas tarifas de pedágio das rodovias estaduais. Três praças cercam o Vale do Taquari: Encantado, Cruzeiro do Sul e Boa Vista do Sul.
Há cerca de dois meses, a estatal projetou absurdos 80% de aumento no preço dos pedágios, baseada na defasagem dos últimos anos. Reitero o que escrevi no início de agosto, mesmo com a represália do presidente da EGR na época: Era só o que faltava. Em vez de elevar a tarifa, que acabe com pedágio nas ERSs. Primeiro, porque já pagamos IPVA e outras taxas específicas para ter rodovias em condições adequadas de trafegabilidade. Segundo, porque a EGR é um cabide de empregos, arrecada milhões por mês e não reverte em obras substanciais. A notícia é um tapa na cara dos gaúchos, cansados e incomodados com as cargas tributárias que não param de crescer, tendo em contrapartida, um serviço público cada vez mais capenga”.
Com estradas precárias, aumento de pedágio não se justifica.
Precisa R$ 200 mil?
A intenção do presidente da Câmara de Vereadores de Lajeado, Waldir Blau, de contratar, por R$ 200 mil, uma empresa para fazer ajustes no projeto de construção da nova sede para o Legislativo gera desconforto. Nem mesmo o vice-presidente, Ildo Salvi, apoia.
Por enquanto, Blau está reticente em relação ao assunto, e garante a concorrência pública para selecionar a empresa para o dia 2 de outubro. O projeto da nova sede foi feito pelo Seavat em 2005. Parece-me natural a necessidade de fazer adequações, agora, precisa R$ 200 mil para isso?
Não gostaram
Professoras, especialmente de Estrela, se incomodaram com a coluna da semana passada, quando elogiamos a atitude das docentes Cassandra e Marlise, que foram ao colégio se aperfeiçoar em período de greve. Desculpem-me, professoras. Tenho maior respeito e admiração ao trabalho de vocês. Minha intenção, diretora Ângela Zimmermann, do IEEEM de Estrela, foi de apenas expor e relatar uma atitude nobre e positiva da classe, tão atingida por notícias ruins e negativas, a começar pela greve legítima que vocês estão fazendo.