Sincronização de semáforos é refeita de novo

Lajeado

Sincronização de semáforos é refeita de novo

No ano passado, “modernização” das sinaleiras custou R$ 1,06 mi ao município; R$ 50,3 mil foi para sincronia

Sincronização de semáforos é refeita de novo
Lajeado

Problemas em pelo menos sete semáforos tumultuam o tráfego viário da cidade. Quatro deles, na área central – nos cruzamentos entre a rua Julio de Castilhos, Benjamin Constant e Senador Alberto Pasqualini – são líderes em oscilação.

Os aparelhos foram instalados há cerca de um ano, e fizeram parte de um processo de modernização do sistema viário de Lajeado. Ao custo total de R$ 1,06 milhão, a licitação realizada em 2015 previu a compra de 20 controladores eletrônicos; 50 semáforos com informações auxiliares; 50 sinaleiras para pedestres; além de serviço de programação do sistema via central de controle e 37 GPSs.

Aparelhos antigos, com lâmpadas incandescentes, deram lugar a modelos de LED. Havia, na época, projeção de maior assertividade na sincronização dos equipamentos.

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Porém, a exposição ao tempo não garantiria tal desempenho, aponta o coordenador do Departamento de Trânsito, Carlos Kayser. Sobretudo as chuvas e os ventos seriam responsáveis pela maioria dos estragos. “Consultei outros municípios e disseram que é comum.” No caso das quatro sinaleiras – duas no cruzamento entre as avenidas Benjamin Constant e Senador Alberto Pasqualini, e outras duas com a rua Julio de Castilhos – não se sabe ao certo a causa da pane que gerou confusões na sexta-feira e ontem.

“Tínhamos arrumado e voltou a incomodar. Então, verificando, vimos que, na caixa central das quatro, havia dado problema na compactadora, que precisaremos trocar”, afirma Kayser.

Servidor faz reparos

Faz pelo menos seis meses que um eletricista, servidor municipal, cuida das sinaleiras do município. Antes, o serviço era feito por uma empresa terceirizada de Santa Catarina, que também instalou os semáforos. Cobrava R$ 2 mil por chamada, e mais as horas trabalhadas. “Era um custo muito caro, que não tínhamos condições de manter. Agora nossa intenção é contratar um profissional especializado, daqui, que possa fazer isso”, afirma.

GPS fora

Para a sincronização das sinaleiras das áreas centrais, sobretudo da avenida Senador Alberto Pasqualini, será preciso descartar o sistema de GPS, que custou mais de R$ 50 mil, afirma Kayser. No lugar, será instalada uma conexão cabo a cabo.

“O GPS funciona por meio de satélite, do fuso horário, e acaba desregulando a sincronização a cada dois, três dias. Conectadas, elas devem funcionar melhor”, aponta. Ele ainda não tem mais detalhes do custo e efetivação da troca.

Carolina Chaves da Silva: carolina@jornalahora.inf.br

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