Na Expointer, outro destaque são os produtos inovadores que conquistaram o paladar de quem está em busca de novidades. Marcelo Nunes Vieira, de Três Cachoeiras, comercializou chips feitos de banana.
O segredo do sucesso está no preparo do produto. “Para que não fique o gosto adocicado da fruta, é preciso colhê-la antes de amadurecer. Assim, conseguimos atingir o ponto certo para produzir chips salgados”, explicou.
A estudante de Zootecnia, Analise Rocha Brum, surpreendeu-se com o produto. “Achei que sentiria um gosto doce, mas foi bem ao contrário. Se eu não soubesse do que era feito, com certeza acreditaria que era feito de batata ou algo semelhante”, disse a moradora de Cruz Alta. O pacote custava R$ 3,50.
Jim Hahn, um dos representantes da Associação Içara, de Maquiné, apresentou o suco de cacto. A bebida tem benefícios importantes para a saúde. “É rica em vitaminas A, B2 e C, indicados para pessoas que sofrem artrite, por exemplo. Já é muito popular no México, Índia e partes da Europa. Agora queremos disseminar o suco aqui no RS também”, afirma.
Batido com um pouco de limão e açúcar, o suco foi vendido por R$ 3 em copo de 300 ml. Além da bebida, também foram comercializadas sementes crioulas, suco de açaí/ juçara e pepino africano, entre outras especiarias. Hahn afirma que a ideia de inovar continua presente, sendo um diferencial das agroindústrias. “Existem muitas alternativas que as pessoas daqui ainda não conhecem, então, é uma ótima porta de entrada para novas receitas e sabores. Priorizamos a qualidade e não a quantidade”, reforça.