Azulejista virou produtor de chips de batata-doce

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Azulejista virou produtor de chips de batata-doce

Impossibilitado de continuar na profissão de pedreiro e azulejista devido a problemas de saúde, Flávio Franz voltou para a propriedade. Lá transformou o cultivo de batata-doce e aipim em um negócio lucrativo e inovador. Após dois anos de testes, começaram…

Azulejista virou produtor de chips de batata-doce

Impossibilitado de continuar na profissão de pedreiro e azulejista devido a problemas de saúde, Flávio Franz voltou para a propriedade. Lá transformou o cultivo de batata-doce e aipim em um negócio lucrativo e inovador. Após dois anos de testes, começaram a chegar aos mercados os chips – salgadinhos naturais – feitos das duas raízes. Além de coloridos, são oferecidos nos sabores pizza, bacon, churrasco e natural.

Os produtos são vendidos em embalagens de 70 e 100 gramas, com preço médio de R$ 5. Toda matéria-prima é cultivada em terras da família. São 40 mil pés de batata-doce e de aipim. Foi preciso persistência para conseguir chegar ao ponto ideal da espessura das fatias e da temperatura do óleo para fazer a fritura. “A variedade do produto e o tempo de cultivo, tudo influencia na hora do preparo”, ensina.

O filho Daniel é um dos futuros sucessores. Ele seguiu a profissão do pai, no entanto, a boa aceitação dos produtos no mercado o faz repensar o futuro profissional. “Ele será mais um a voltar para a propriedade”, projeta Franz.

“Agroindústria foi a oportunidade de ficar”

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santa Clara do Sul, Gustavo Mallmann, ficou na propriedade dos pais devido à produção de alimentos. Na agroindústria montada em parceria com a irmã Angélica, produz melado, melado fino, rapadura, schmiers e açúcar mascavo. São mais de 20 toneladas de cana-de-açúcar processadas por ano. “Tendo renda e mercado, o jovem fica na propriedade”, reflete.

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Enquanto Mallmann cuida da parte da produção, Angélica, funcionária pública, auxilia nas vendas. Ambos destacam o projeto criado pelo Executivo que incentiva a produção de alimentos orgânicos. “Será uma grande oportunidade dos jovens iniciar o próprio negócio. Teremos orientação técnica, garantia de mercado e preço justo, e ainda a oportunidade de melhorar a qualidade de vida, pois deixaremos de usar agrotóxicos”, aponta Gustavo.

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