Sair do automático é uma atitude de qualquer empreendedor que quer sobreviver no atual contexto frenético do mercado
A pressa e frieza das pessoas têm aumentado na era digital, a ponto de se prever um colapso social no comportamento humano. Com apenas um toque conectamos o mundo e, aparentemente, resolvemos qualquer problema imediato com facilidade da “palma da mão”.
O resultado dessa praticidade – ótima em várias momentos – nos direciona cada vez mais ao automático. Nos permitimos pensar cada vez menos, desconfiar e analisar menos e assim reforçar o efeito do “marcador de ritmo”. Vale a máxima: “o mais lento, voa”.
Esse conceito hiperconectado e bate-pronto é traiçoeiro. Confunde inteligência e resiliência com um mareado de informações disponíveis. Cria a falsa ideia de que os resultados são melhores.
Especialistas alertam faz tempo. A ausência de sinapses, quando o cérebro se permite ao comodismo, leva a um menor discernimento. É algo sorrateiro, em que a praticidade e objetividade reinam até quando não deveriam.
A capacidade de análise complexa nunca foi uma virtude da maioria. Entretanto, na atual conjuntura tecnológica, econômica e comportamental, as atitudes ou percepções mais aguçadas dos indivíduos cedem espaço e importância. O resultado disso é a intolerância e a indiferença.
Um ritmo cada vez mais frenético impõe às pessoas e, por consequência, às empresas um desiquilíbrio paradoxal.
Ainda que muitas grandes empresas também sofrem o impacto da falta de gestão – começa nas pessoas e termina nos processos –, as pequenas e micro são as mais afetadas. É nesse perfil de organizações que existe o maior despreparo e risco.
O Fórum Estadual da Gestão e Empreendedorismo, idealizado em parceria com várias entidades e empresas da região dentro da programação da Construmóbil e da Semana Acadêmica da Univates, quer despertar o empresariado a pensar mais. Refletir mais.
Dados do Sebrae mostram que cerca de 80% das empresas fecham nos primeiros anos de fundação. O desconhecimento acerca da gestão causa, muitas vezes, frustrações e prejuízos irreparáveis. Empreendedores natos se lançam ao mercado, mas a falta de orientação ou de conhecimento gerencial básico leva à ruína.
Fazer pausas e se qualificar são essenciais em tudo na vida. Participar de palestras, cursos, seminários ou mesmo se especializar é elementar para quem pretende sobreviver no atual mercado competitivo.
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Um time arrojado vem a Lajeado no dia 27 de setembro. Temas disruptivos e inéditos integram a palestra do presidente do Walmart.com, sobre transformação digital. Segundo dados, mais da metade das empresas com e-commerce no Brasil fazem apenas uma venda por mês. Quase inacreditável.
E não somente a plataforma digital nos desafia. A reputação das marcas e, como ações simples podem influenciar nossas empresas, será tema para a jornalista Susane Veloso. Ao encontro dessa preocupação, o publicitário Fábio Bernardi aborda investimentos publicitários e como evitar gastos desnecessários.
Na abertura, o governador José Ivo Sartori. Ainda que para alguns o tema O Futuro do Rio Grande soa como “chover no molhado”, Sartori discorrerá sobre as reformas e a gestão gaúcha, as quais impactam a região.
Para uma compreensão da macroeconomia brasileira, o economista Alexandre Barbosa falará do cenário e das perspectivas aos empreendedores. Economista-chefe do Sistema Sicredi no Brasil, Barbosa nos trará uma visão do epicentro do país.
Alguém poderia dizer: e daí, o que isso muda na minha vida ou empresa?
Eis o desafio do fórum. Tirar da zona de conforto. Diminuir a crença limitante de quem acha boa vontade suficiente para prosperar ou alguns toques ao celular para estar bem informado e empreender.
Gestão e empreendedorismo são irmãos inseparáveis para um negócio sustentável. No dia 27 de setembro teremos uma boa oportunidade a nos desafiar e ampliar horizontes.
Nos vemos lá!
Problema bom!
A empresa Fruki teve uma surpresa positiva com o novo suco lançado ao mercado. Durante a Expoagas, na semana passada, esgotou as vendas para o mês de setembro. Novos pedidos estão suspensos por falta de produto. Vendeu mais do que o projetado para os primeiros 60 dias após o lançamento.
