Terapia contra o estresse

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Terapia contra o estresse

Com belas cores e diferentes tamanhos, as aves ornamentais se tornam uma opção de lucro e uma alternativa para diminuir o agito do dia a dia. O empresário Leandro Henrique Schneider cria mais de cem exemplares de diferentes espécies.

Terapia contra o estresse

Seja para embelezar uma área aberta, pela carne, para amenizar o estresse diário ou pela simples vontade de ter um pet diferente, as aves ornamentais ganham espaço pela rusticidade e beleza.

Grande parte das criações começa com apenas um casal da aves e alguns cuidados básicos como ração, aplicação de vermífugos e abrigos protegidos. Foi assim que o empresário Leandro Henrique Schneider, o “Riki”, tornou-se um criador faz 25 anos. “Eu era um caçador. Depois que aprendi a conviver com eles, nunca mais renovei meu porte de arma. Passei a ser um protetor”, conta.

No auge da atividade, hoje transformada em um hobby, chegou a ter 58 espécies de galinhas. Entre elas, destaca-se o galo músico. “Tinha um que cantava até desmaiar”, recorda. Os viveiros, instalados nos fundos de casa, abrigam mais de cem exemplares. “O maior prazer é ver eles cantar e correr livres pelo pátio”, diz.

As aves ornamentais que cria chegam a ter dois metros de cauda. Os abrigos mostram um espetáculo de cores e sons, como se guardassem muitas aquarelas. O corpo todo exibe uma caprichosa pintura natural e valoriza o passe.

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Mas não é só a beleza que conta. Um bom exemplo é galo Fenix. De longas penas pretas e crista vermelha, é um exemplar raro, de raça pura. “Cantam e encantam. São muito ativos e passam a madrugada inteira na cantoria. Parece uma competição”, observa.

No lago, os peixes dividem espaço com os gansos sinaleiros, patos e marrecos. Nas gaiolas, galinhas, galos e garnizés, de variados portes e cores, chamam a atenção de quem visita o local. “São raridades e muito dóceis. Muitos nem coloco à venda, são de estimação. Se deixar, compram o último casal sem pechinchar o preço”, comenta. Os valores variam de acordo com a espécie, entre R$ 100 e R$ 800 o casal.

Exigem atenção

Criar aves ornamentais dá muito trabalho, destaca. Riki quase não sai da propriedade. Duas vezes ao dia, alimenta os bichos. “Eles requerem atenção. Gostam de conversar, de ser observados”, ensina.

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Uma das dificuldades relatadas pelo criador é a ausência de profissionais qualificados para auxiliar no tratamento de doenças e reprodução. Uma das saídas é pesquisar na internet ou trocar experiências com outros criadores. “Recebo ligações de todo estado. Busco orientar no que sei. Aprendi tudo em rodas de conversa ou em pesquisas”, relata.

Segundo o criador, a atividade é refúgio para a agitação do dia a dia e muitas pessoas estruturam os espaços para que possam levar filhos e netos a fim de proporcionar um contato maior com a natureza. “Este é o cenário perfeito para a introdução de aves ornamentais, tanto terrestres quanto aquáticas.”

Na opinião de Riki, o sentimento de cuidar desses animais, o prazer de alimentá-los e de montar estruturas adequadas para sua permanência e exibição acaba conquistando as pessoas, que tornam-se grandes admiradoras da beleza dos animais.

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