Gripe faz primeira  vítima na região

Arroio do Meio

Gripe faz primeira vítima na região

Morador de Arroio do Meio tinha 45 anos e morreu no dia 1º

Gripe faz primeira  vítima na região
Arroio do Meio

Um homem de 45 anos foi a última vítima de influenza no RS. Ele morava em Arroio do Meio e não havia feito a vacina. Os dados foram divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde. Ele é a primeira vítima da região.

O homem não integrava o grupo de risco e morreu no dia 1º. O quadro foi provocado por influenza B. A identidade não foi divulgada. Segundo informações da Secretaria de Saúde, o quadro do paciente evoluiu para pneumonia.

O município não sabe informar se ele havia viajado antes de apresentar os sintomas da doença. De acordo com a secretaria, a cidade tem outros casos suspeitos. Todos foram notificados e apenas esse foi confirmado como influenza do tipo B.

Após o primeiro óbito na cidade, as ações de prevenção se intensificam. Por meio de nota, a secretaria informa que tem trabalhado para combater todos os tipos de gripe. Além disso, ressalta que não há registros de casos ligados à gripe A.

36 mortes no estado

Desde o começo do ano, foram registradas 36 mortes. O boletim epidemiológico aponta três novas vítimas da doença nas últimas semanas. Além do morador de Arroio do Meio, os outros dois casos são de uma idosa de 80 anos, de Esteio, e de um homem de 61 anos, de Porto Alegre.

Ambos estavam imunizados contra a gripe, mas apresentavam doença cardiovascular crônica. A mulher foi vítima do vírus H3N2 e o homem, do influenza B.

Segundo relatório, a doença está menos letal porque, diferente de 2016, quando o H1N1 prevalecia, neste inverno são a influenza B e o H3N2 que se destacam.

Vacinação abaixo da meta

A 16ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) esperava vacinar mais de 94 mil pessoas durante período de campanha. Na região, apenas Ilópolis e Doutor Ricardo haviam superado o índice dentro do período de campanha. Forquetinha e Imigrante registram números baixos, apenas 50% da meta.

Arroio do Meio atingiu 88,84% da meta do grupo prioritário, e as vacinas restantes foram aplicadas em toda a população conforme procura.

O Ministério da Saúde adquiriu 60 milhões de doses da vacina, garantindo estoque suficiente para a vacinação em todo o país. Sem atingir as metas previstas dentro do período da campanha, a vacinação foi aberta para a população.

As altas temperaturas registradas no outono e no inverno reduziram a procura pela imunização. Na época, setores da vigilância epidemiológica dos municípios alertavam a população para fazer a vacina. Após feita, ela demora 15 dias para fazer efeito, por isso, a orientação era para a população fazê-la antes da chegada do inverno.

Cássia Colla: cassia@jornalahora.inf.br

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