Uma lei aprovada em agosto de 2002 vem possibilitando uma série de subsídios utilizados na qualificação profissional de pessoas. Nesta semana, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Agricultura (Sedetag) confirmou mais R$ 102 mil na oferta de 28 cursos, totalizando 550 vagas. O investimento é parte do Programa Municipal de Cursos Profissionalizantes e de Empreendedorismo.
O projeto disponibiliza desconto de até 50% na inscrição dos cursos oferecidos pela CDL (125 vagas em cinco cursos), Univates (40 vagas em dois cursos), Senac (89 vagas em quatro cursos), Sest/Senat (75 vagas em três cursos), Sebrae (28 vagas em três cursos), Sindicabes (22 vagas em dois cursos), Emater (35 vagas em dois cursos), Senai (15 vagas em um curso) e até pela Secretaria de Habitação e Assistência Social – Sthas (72 vagas em quatro cursos).
Técnica de Vendas, Boas Práticas de Fabricação, Condutor de Veículos de Emergência, Corte de Cabelo e para qualificar o Setor de Serviços de Gastronomia nos vales do Taquari e Rio Pardo são algumas opções.
Para as pessoas em vulnerabilidade socioeconômica, em especial aquelas contempladas com moradia no residencial Novo Tempo, o governo e Sthas oferecem quatro cursos profissionalizantes para atender até 72 interessados de forma gratuita.
Também há 15 vagas do curso de qualificação para trabalho na construção civil direcionadas para detentos do próprio Presídio Estadual de Lajeado. Essas serão ministradas pelo Senai, em parceria com a Secretaria de Segurança Pública (Sesp) e a Pastoral Carcerária. O curso será realizado por unidade móvel (carreta), dentro da casa prisional.
“O programa visa qualificar a oferta de mão de obra e oportunizar quem procura se desenvolver profissionalmente. Também são ofertados cursos e mentorias para empreendedores que buscam aprimorar suas técnicas de gestão”, afirma o secretário da Sedetag, Douglas Sandri. “As empresas se beneficiam da oferta de mão de obra qualificada”, reforça.
O secretário também chama a atenção para a necessidade de qualificação em um momento de crise. Sobre o programa deste ano, cita a readequação “para a realidade de 2017”, e garante que as diretrizes foram debatidas com as entidades nas reuniões mensais do Conselho de Desenvolvimento.
Rodrigo Martini: rodrigomartini@jornalahora.inf.br
