Taxistas sob fiscalização constante

Estrela

Taxistas sob fiscalização constante

Três clandestinos foram notificados. Vistoria também ocorre nos pontos de embarque

Taxistas sob fiscalização constante
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O Departamento de Trânsito tem registro de oito denúncias por práticas irregulares envolvendo serviços de táxis. Os problemas envolvem desde atividade ilegal até o não cumprimento de determinações relacionadas em edital.

Em conjunto com a Brigada Militar, o município promete ampliar a fiscalização e a tendência é de mais impasse com os profissionais insatisfeitos desde a redefinição das permissões.

De acordo com o coordenador do setor, Gerson Teixeira, até agora, três profissionais que exerciam a atividade de forma clandestina foram notificados.

Segundo ele, o  motorista que for flagrado exercendo função de forma irregular terá o carro guinchado e será autuado. O passageiro será testemunha. “O usuário também precisa entender que é de sua responsabilidade procurar o serviço de quem é autorizado.”

Taxistas devem atender edital

Por outro lado, o coordenador  pede a colaboração dos profissionais e o cumprimento das regras determinadas no edital. “Alguns não trocaram seus dígitos, que vai até o 33. Também há aqueles que ainda não identificaram em seus veículos o ponto onde atuam.”

Outro apontamento é em relação à permanência nos pontos. De acordo com Teixeira, é necessário permanecer no local após as corridas. Profissionais que ficam fora dos pontos serão notificados.

Fabiano Koch disse que tem conhecimento da determinação, mas passa poucas vezes por dia no local. “Eu sei que deveria ficar, mas para quê? Não tem movimento. Meus clientes me ligam e são de outros locais.”

O colega de ponto, Valdir Oliveira, também revelou à reportagem que permanece pouco tempo no local, apesar de ser uma exigência. Os dois profissionais relataram, faz duas semanas, a insatisfação com a atividade depois da redefinição das permissões.

Antes do edital, os dois taxistas ficavam em  pontos de maior fluxo, o hospital e a rodoviária. Depois da seleção, foram designados para as proximidades do colégio Santo Antônio. A partir daí, a procura pelo serviço reduziu de forma significativa e afetou a renda familiar deles.

A situação é a mesma vivida por outros profissionais. Koch questiona na Justiça a distribuição das vagas pelo edital. Outros profissionais avaliam fazer o mesmo. Segundo ele, o prejuízo não é maior porque o número de celular permanece o mesmo e os clientes ligam direto para solicitar o serviço. “Nem os clientes estão satisfeitos com essa redistribuição.”

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Notificação dos profissionais

Outro problema são os profissionais que após realizar corridas não voltam para seus pontos e pegam clientes a menos de 50 metros de outros taxistas. De acordo com Teixeira, a fiscalização será rigorosa nesses casos.

Segundo ele, denúncias informais chegam até prefeitura, mas destaca que  é necessário abertura de  protocolo para formalizar apontamentos.

Cássia Colla: cassia@jornalahora.inf.br

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