Qual a melhor  forma de contratar um seguro?

Economia doméstica

Qual a melhor forma de contratar um seguro?

Modalidade protege bens e garante ressarcimento em contratempos do cotidiano

Qual a melhor  forma de contratar um seguro?

A formação de uma família e o investimento na aquisição de bens duráveis como imóveis e veículos exigem precauções. Acidentes, roubos, sinistros e outros contratempos podem terminar com investimentos que levaram anos para serem realizados.

Diante da necessidade de resguardar o patrimônio, as famílias encontram diferentes opções de seguros que exigem investimentos dos mais variados. Saber o tipo de serviço mais adequado para o perfil financeiro e patrimonial da unidade familiar assegura mais tranquilidade nos momentos de necessidade.

Proprietário de uma corretora de seguros com mais de 20 anos de atuação no mercado, Airton Paulo Bernhard recomenda a busca por informações sobre o tema no momento em que um relacionamento se torna sério. Segundo ele, quando um casal começa a pensar em constituir uma família, deve avaliar os riscos de acidentes na residência ou mesmo pessoais.

“No meu caso, ao alugar o primeiro apartamento, fiz imediatamente um seguro contra incêndio, pois havia comprado móveis em prestações e não teria como repor em caso de acidente”, relata. No nascimento da primeira filha, Bernhard contratou um seguro de vida.

“Era jovem e não possuía patrimônio. Assim, poderia deixar um mínimo de conforto em caso de não poder mais prover as despesas da casa”, lembra. Conforme o corretor, hoje o seguro mais contratado é o do automóvel, diante de uma frota crescente e do risco cada vez maior de acidentes.

Em seguida, aparecem o seguro residencial, com as coberturas contra incêndios, vendavais, danos elétricos e roubos, e os de vida para casos de morte ou invalidez. Por fim, ainda com pouca incidência devido aos custos, os seguros-saúde, normalmente cedidos por empresas.

Avaliação criteriosa

Bernhard ressalta que todos os bens têm riscos, alguns elevados e outros pouco significativos. O custo de cada seguro é determinado pela avaliação de risco. Segundo ele, diante da menor incidência de incêndios residencias na comparação com acidentes de veículos, o seguro de carro se torna mais caro que o residencial.

Da mesma forma, aponta, como a possibilidade de morte de um jovem é bastante inferior a de alguém com idade avançada, o seguro de vida se torna mais barato na juventude. No momento de fazer as cotações, recomenda em primeiro lugar a avaliação das necessidades em cada cenário.

“Em caso de sinistro ou roubo em minha residência, por exemplo, precisamos pensar qual conjunto de itens vamos incluir na cobertura para estabelecer custos e benefícios”, exemplifica. Sugere comparar preços das diferentes seguradoras, com parâmetros de cobertura e produtos semelhantes.

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Fraudes atrapalham

Bernhard afirma que um contrato bem-feito, com todos os detalhes devidamente compreendidos, evita dores de cabeça na hora de requisitar o pagamento dos valores contratados.

Segundo ele, diante da comprovação dos fatos ocorridos, todas as seguradoras costumam honrar seus compromissos. Porém ressalta que as companhias costumam ser bastante criteriosas, uma vez que as fraudes no setor de seguros representam 32% de todas as indenizações pagas no Brasil.

Lembra ainda que não existem milagres nas apólices de seguros, e sim falta de garantias. Cita como exemplo a contratação de seguro contra incêndio ou roubo, em que a falta de inclusão de celulares e notebooks pode resultar no não ressarcimento desses itens.

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