Começa um dos maiores amadores do estado

Regional Certel/Sicredi

Começa um dos maiores amadores do estado

Competição regional organizada pela Aslivata reúne cerca de 1,6 mil atletas. Eles representam 59 times nas categorias aspirante, titular e veterano

Começa um dos maiores amadores do estado

A bola começa a rolar em 12 municípios a partir deste domingo. Organizado pela Associação de Ligas do Vale do Taquari (Aslivata), o Campeonato Regional – Copa Certel/Sicredi integra 1,6 mil atletas. Eles representam 31 clubes, com 59 times nas três categorias – 24 na aspirante, 24 na titular e 11 na veterano.

Nessa quarta-feira à noite, dezenas de dirigentes, atletas e admiradores do futebol amador participaram do lançamento da competição, em Lajeado. Durante o evento, o presidente da Aslivata, Volnei Kochhann, enalteceu a importância do certame para a integração das comunidades. “É um dos maiores campeonatos amadores do estado.” Até o mês de dezembro, 302 partidas serão realizadas nas três categorias. Os times veteranos entram em campo às 10h, e os aspirantes, às 13h30min. Já os atletas dos titulares jogam às 15h30min (veja box com a primeira rodada).

Fórmula de disputa

Na categoria titular e aspirante, as 24 equipes estão divididas em quatro chaves com seis clubes. Durante a fase classificatória, as equipes se confrontam dentro dos grupos. Avançando as cinco primeiras de cada chave para a segunda fase. Nela, continuam os dez vencedores, mais os seis perdedores que tiverem melhor campanha, para fechar as oitavas de final.

Atual campeão, Juventude, de Westfália, quer acabar com tabu de 24 anos

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Em ambas as categorias, os clubes com melhor campanha jogam por dois empates. Em caso de uma vitória e uma derrota (independente do saldo), o classificado será definido nas penalidades. Quem tiver a melhor disciplina leva o segundo jogo para casa.

Pela categoria veterano, os 11 clubes formam um grupo único. Cada time jogará quatro partidas em casa e quatro fora. Os oito melhores avançam às quartas de final.

Quatro equipes buscam o tetra

No início da década de 1990, o EC Brasil, de Marques de Souza, fez história ao conquistar três campeonatos regionais consecutivos. Depois de ser eliminado nas oitavas de final, na edição passada, o time busca melhorar a colocação neste ano.

A direção manteve o mesmo elenco de 2016. Rogério Lourenço, o “Rocha”, segue no comando técnico. O destaque fica por conta do centroavante ex-profissional Alê Menezes.

Com os títulos em 1994, 2005 e 2011, o Rui Barbosa, de Arroio do Meio, aposta no entrosamento dos atletas. Do grupo de jogadores vice-campeão municipal neste ano, mais da metade permaneceu para a disputa da competição. Além deles, ingressaram o atacante Diego Marder e o goleiro Leandro Meyer.

Representante de Lajeado, o União Campestre busca o título que não comemora há oito anos. Campeão nas edições de 1999, 2001 e 2008, o time do bairro Campestre se reformulou para este ano. Do elenco que chegou às quartas de final em 2016 apenas três permaneceram: o volante Serginho Almeida, o goleiro Márcio Sturm e o zagueiro Adriano Martini. “Entramos na competição mais para deixar o clube em atividade”, explica o treinador Jurandir dos Santos.

Primeira rodada terá 29 jogos nas categorias veterano, aspirante e titular

Primeira rodada terá 29 jogos nas categorias veterano, aspirante e titular

Com um orçamento mais baixo, o treinador aposta na mescla de atletas experientes como Serginho Almeida e Tales Cabeceira com outros mais jovens como Gui Hofstaetter, Xuxa e Jeferson. “Se chegarmos novamente às quartas de final será excelente.”

Após cinco anos, o Ser Gaúcho, campeão em 1987, 1989 e 2009, retorna para a disputa. Comandado por Airton Radavelli e Jorge Benini, o time faz um misto de jogadores novos com atletas mais experientes. Os destaques ficam por conta de Mario de Lima, Vanderlei Pech, Peixe, Varguinhas e Carli. “Queremos fazer uma boa competição. Pretendemos chegar no mínimo às quartas de final”, projeta Jorge Benini.

Atual campeão busca o bicampeonato consecutivo

O Juventude, de Linha Berlim, Westfália, inicia neste domingo a busca pelo bicampeonato, o segundo em sequência. O primeiro adversário será o Sete de Setembro, em Linha Berlim, Westfália.

Atual campeão, o time pretende quebrar um tabu que dura 24 anos. Desde que o Brasil conquistou o tricampeonato consecutivo, outra equipe nunca conseguiu tal proeza. Para este ano, o time fez poucas alterações no elenco. A principal é no comando técnico. Valdair Kliks foi substituído por Clécio Spellmeier. Rodrigo, Roger Werkhausen e Maiquel Kalkmann, destaques no ano passado, iniciam a competição machucados e devem estrear somente na terceira rodada. O restante do time será o mesmo de 2016.

Para Spellmeier, o motivo desse tabu ainda permanecer é a qualidade das equipes que disputam o campeonato. Segundo ele, todos os anos, aparecem novos times e jogadores, emparelhando a competição.

Garante que o Juventude entra no Regional disposto a fazer história. “Vamos trabalhar forte para isso, mas sempre respeitando os adversários. Pensamos jogo a jogo, se o título vier novamente ficaremos feliz”

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Curiosidades

• Dos 27 participantes do campeonato no ano passado, 14 permaneceram para esta edição. Entre os ausentes, o atual vice-campeão, Ser São Cristóvão (Lajeado).

• Há probabilidade de o Vale do Taquari conhecer um novo campeão regional em 2016. Dos 19 detentores de títulos da Aslivata, apenas sete participam neste ano. Os tricampeões Rui Barbosa (Arroio do Meio), União Campestre (Lajeado), Gaúcho (Teutônia) e Brasil (Marques de Souza); o bicampeão União Carneiros (Lajeado) e os campeões Juventude (Westfália) e 25 de Julho (Cruzeiro do Sul).

• Três times participam pela primeira vez de campeonatos regionais. São elas: Flor de Maio e Palanque (Venâncio Aires) e Cruzeiro (Vespasiano Corrêa).

• Lajeado é o município com maior número de títulos no Regional (oito taças). Na sequência, aparecem Teutônia (seis), Arroio do Meio (cinco) e Venâncio Aires (quatro).

• Gaúcho, de Teutônia, e Ser São Cristóvão, de Lajeado, são as equipes que mais chegaram à final. Foram cinco decisões cada um. O Gaúcho conquistou três títulos. Já o São Cri venceu apenas a final de 1995 e perdeu as outras quatro.

• Juventude (Venâncio Aires) e Rui Barbosa (Arroio do Meio) chegaram à final quatro vezes. Esperança (Teutônia) e União Campestre (Lajeado) foram finalistas em três oportunidades.

• Outro time que chegou a três decisões foi o Sete de Setembro (Arroio do Meio). A agremiação perdeu as decisões de 1987 (Gaúcho), 1993 (Brasil) e 2007 (União Carneiros).

• Quatro equipes são tricampeãs da Aslivata. É o caso do Gaúcho (Teutônia), Rui Barbosa (Arroio do Meio), União Campestre (Lajeado) e Brasil (Marques de Souza). O clube marques-sousenze foi o único a conseguir os três títulos seguidos (1991, 1992 e 1993).

• Arroio do Meio, Lajeado e Teutônia foram as cidades que mais vezes tiveram representantes na final. Lajeado esteve em 11 decisões. Arroio do Meio e Teutônia, em nove.

• Somente em três competições dois clubes da mesma cidade decidiram a taça. Em 1995, o São Cristóvão venceu o Olarias. Em 2008, o União Campestre conquistou a taça sobre o Ser São Cristóvão. Em 2010, o Santo André venceu o União Carneiros na decisão.

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