O secretário de Meio Ambiente (Sema), Luiz Benoitt, confirma a liberação dos trabalhos na central de triagem localizada junto ao aterro sanitário do município, no bairro São Bento. O espaço estava interditado desde 19 de abril, quando o Ministério do Trabalho decidiu suspender os serviços de recicilagem e separação de lixo em função de más condições.
Ontem, conforme Benoit, a equipe do ministério esteve novamente no local para realizar vistorias. Os funcionários foram até o aterro porvolta das 17h e, três meses após a interdição, a central do aterro sanitário pode voltar a funcionar.
Amanhã, às 16h, Benoitt pretende realizar uma breve coletiva de imprensa dentro da central de triagem. O objetivo, segundo ele, é mostrar aos repórteres as melhorias realizadas no local após os apontamentos do Ministério do Trabalho.
Em abril, a secretaria recebeu um relatório solicitando diversas melhorias na central, entre essas, areforma de toda a parte elétrica, da escadaria e os acessos às esteiras. Os fiscais também cobravam o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) por todos os trabalhadores da cooperativa que atua no local.
Na época da interdição, Benoitt imaginava um prazo de duas semanas para regularizar todos os pontos. Desde então, os serviços de separação e processamento dos resíduos sólidos levados até o aterro, e recolhidos das casas por meio da coleta seletiva, foram suspensos no local. A complexidade dos problemas teria surpreendido a equipe da Sema.
Entre as principais dificuldades estava a adequação do espaço as normativas NR 10 e NR 12. Durante esses três meses, informa a Sema, parte do lixo recebido foi enviado para a Associação Sepé Tiarajú, que se encarregou do processamento do material.
Com a decisão de ontem, cerca de 30 pessoas da Cooperativa dos Recicladores do Vale do Taquari (Coorevat) voltam a trabalhar normalmente na central. Já o aterro sanitário seguirá com a rotina normal, pois a suspensão do Ministério do Trabalho, em abril, não interferiu nos serviços de despejo nas células.
