Município faz exigências para alvará à Central

Lajeado

Município faz exigências para alvará à Central

Menos pacientes e fim da UD são requisitos

Município faz exigências para alvará à Central
Lajeado

Duas semanas e meia após o governo municipal anunciar o alvará sanitário para liberar os atendimentos na Clínica Central, o acordo entre as duas partes ainda não foi firmado. De acordo com a Secretaria de Saúde (Sesa), a direção precisa cumprir uma série de exigências. Entre essas, a mudança no modelo de tratamento, com destaque para o fim da área denominada de Unidade de Desintoxicação (UD).

A UD é o espaço onde os pacientes passam os primeiros dias de internação. Fica no segundo lugar da clínica e serve, como dizem os diretores, “para curar o porre”. No entanto, para receber o alvará da prefeitura, a Central precisa virar um centro terapêutico, sem UD. De acordo com a Sema, a clínica deve realizar acolhimento “somente mediante avaliação diagnóstica prévia emitida pela rede de saúde ou por profissional habilitado.”

De acordo com o advogado da Central, André Jaeger, o local ainda receberá os primeiros usuários e doentes, no entanto, o espaço será denominado de “sala de acolhimento”. “Os pacientes terão que passar por exame médico mais apurado. Se estiver mal, terá que ir para o Hospital Bruno Born (HBB)”, explica o integrante da diretoria.

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Além de mudar o modelo da UD, a Sema exige outras mudanças. Entre essas, todas as áreas de circulação dos pacientes devem ter travamento simples e não podem ser chaveadas. A clínica também precisa disponibilizar ao usuário, a qualquer momento do tratamento, o plano de assistência singular.

A clínica não poderá exceder a capacidade máxima estabelecida por legislação (60 residentes). Hoje, comporta quase 80. A direção ainda precisa solicitar documento de referência dos serviços de saúde que ateste que o paciente esteja clinicamente apto (atestado médico), e garantir a permanência voluntária, podendo o tratamento ser interrompido a qualquer tempo a critério do usuário.

Os pacientes internados também devem dispor de oficinas “lúdico-terapêuticas e atividades físicas e desportivas”. Por fim, a direção da Central terá que qualificar os monitores com cursos em dependência química, dispor de monitora do sexo feminino em seu quadro de funcionários; desativar fumódromo interno; retirar as grades das janelas; e adequar o cartão CNPJ conforme atividades realizadas.

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