Grupo defende gestão atual da Certel

Vale do Taquari

Grupo defende gestão atual da Certel

Movimento Somos Todos Certel foi criado no fim de semana e rechaça opositores

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A reunião aberta com associados da Certel ocorrida na semana passada apontou números e mostrou as medidas tomadas pela atual gestão para redução das dívidas da cooperativa.

A iniciativa do novo grupo Somos Todos Certel é para instruir e informar os associados sobre as medidas tomadas pela gestão para retomar o crescimento.

Depois de 43 anos, a troca da equipe diretiva e da presidência significou redução no quadro de funcionários, realinhamentos e postura austera do atual presidente Erineo Hennemann. A dívida em 2012 era de R$ 136 milhões. Até o ano passado, esse número tinha sido reduzido para R$ 60 milhões. Hoje gira em torno de R$ 52 milhões.

O grupo de defesa da manutenção da atual gestão alega que é preciso mais tempo para seguir o projeto de recuperação financeira. Para o metalúrgico associado Everson Rodrigues, os dissidentes opositores podem interromper o projeto de reestruturação da entidade. “Há motivações políticas, pois defendem apenas um grupo fechado, que não permite a participação de outros associados.”

A oposição foi lançada em Teutônia, durante encontro com 30 associados no dia 28 de junho. Chamado de Reconstrução, o movimento alega preocupação com a continuidade dos serviços de prestação de energia devido aos problemas financeiros enfrentados pela cooperativa. “Agora a Certel voltou a ser direcionada à energia elétrica. Saímos da especulação imobiliária e vendemos ativos para pagar dívidas.”

Redução de custos

De acordo com o idealizador do movimento de apoio à gestão atual, Fernando Fernandes, existe transparência nas contas, apresentadas a todos os associados. “Essa política de terra arrasada que querem fazer é preocupante. Não é a realidade. Querem ganhar a confiança dos cooperados, para depois assumir, mas não estão pensando no projeto que já recuperou muita coisa.”

Democracia cooperativa

O surgimento de novas chapas soou como uma ação democrática, mas, conforme Fernandes, esse grupo de opositores se fechou, sem abrir para outros associados, tornando essa lógica nebulosa. “O apoio que estamos dando se deve ao projeto que está mostrando resultado. Tememos o rompimento disso. As dívidas reduziram muito.”

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