Grupo analisa mudanças na lei do rotativo

Lajeado

Grupo analisa mudanças na lei do rotativo

Reunião amanhã debate proposta

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O projeto do Executivo, que propõe alterar o estacionamento rotativo, será abordado entre os vereadores e representantes da Stacione Rotativo. O encontro ocorre amanhã, a partir das 8h, no auditório da câmara.

O vereador Carlos Eduardo Ranzi afirma que a reunião foi marcada com o objetivo de verificar a opinião da Stacione sobre a proposta de converter os R$ 20 do Aviso de Irregularidade (AI) – cobrança agora extinta – em créditos. Também o pagamento do mesmo em 15 dias, úteis ou corridos; e a diminuição da outorga do município de 17,8% para 15%.

“Acreditamos que esse dinheiro não está sendo bem empenhado, como imposto municipal. Queremos saber o que acham desse repasse. Também precisamos saber se conseguirão cumprir com o estabelecido” diz um assessor de Ranzi. Trabalha-se com a hipótese de acrescentar uma emenda ao projeto, anulando a outorga.

Proprietário da Stacione Rotativo, o empresário Felipe Roso afirma que algum representante da empresa estará na reunião. “Espero que eles tenham uma boa ideia agora. Sempre tivemos abertos para ouvir e construir juntos. Só não concordamos com soluções radicais, como a retirada do AI.” Ele ressalta que o problema não é a empresa perder o valor do aviso, mas o respeito dos clientes. Segundo ele, são cerca de R$ 2,5 milhões de AI sem pagamento.

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Coletiva sobre o fim do AI

A extinção do AI foi tema de audiência na sexta-feira. O vereador Ildo Salvi (Rede) e o coordenador do Departamento de Trânsito, Carlos Kayser, participaram de entrevista coletiva sobre o assunto, a fim de esclarecer a mudança. A explanação ocorreu na câmara de vereadores.

Eles explicaram que, no início do mês, foi promulgada a lei que extingue a cobrança do AI, no valor de R$ 20. Porém, ao contrário do que parte da população entende, aponta Salvi, a multa não substitui o AI, um é independente do outro. “Muitos acreditam que o Legislativo, ao aprovar essa alteração, ampliou o valor. Mas não. Apenas extinguimos o AI. A outra, conforme o Código de Trânsito, sempre existiu e não pode ser alterada por nós”, salienta.

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