Aprendizes da Cooperativa Escolar de Aprendizagem Teutônia (Coopeat) realizam assembleias gerais extraordinária (AGE) e ordinária (AGO) como forma de treinamento ao sistema de integração associado. As noções de cooperativismo foram exibidas no Auditório Central do Colégio Teutônia, por estudantes do Programa Aprendiz Cooperativo no Campo.
Participaram associados, estudantes, pais, professores, representantes do governo municipal e das cooperativas Languiru e Sicredi Ouro Branco. O encontro seguiu todas as formalidades de uma assembleia de cooperativa. Compôs mesa de trabalhos, atas e editais.
Os estudantes da Cooperativa Escolar apresentaram relatório da gestão do exercício anterior, tanto nas análises sociais como financeiros, contando com parecer do Conselho Fiscal, destinação das sobras e assuntos de interesse do quadro social.
De acordo com a primeira presidente do Coopeat Letícia Diesel da Costa, 16, este é um momento único aos colegas. “Estamos fechando um ciclo. Foi uma oportunidade de aprendizado e ainda ouviremos falar muito da cooperativa escolar que construímos juntos. Todos vamos colher frutos dessa experiência.”
Desempenho cooperativo
As assembleias foram conduzidas pela diretoria da Coopeat que apresentou breve histórico das atividades desenvolvidas ao longo do ano, bem como o relatório financeiro. No período de abril de 2016 a junho de 2017, o saldo final do livro caixa contabilizou R$ 3,5 mil.
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Desse valor, a assembleia aprovou 10% para o Fundo de Reserva, destinado a reparar eventuais perdas e prejuízos da cooperativa escolar. Outros 10% foram para o Fundo Rotativo, destinado a promover o desenvolvimento da sociedade, e 80% para o Fundo de Assistência Técnica Educacional e Social (Fates), destinado à prestação de serviços aos associados como atividades sociais, educacionais, desportivas, culturais e recreativas.
A cooperativa quer avaliar o resultado positivo e definir em reunião a aplicação das sobras disponíveis. A ideia é fazer uma viagem com o grupo de aprendizes.
A primeira-tesoureira, Ana Letícia Schmitz Züg, e a segunda-tesoureira, Bruna Letícia Pech, conduziram a prestação de contas e a definição quanto à destinação das sobras. Para Ana, o resultado é positivo. “Muito do que aprendemos na teoria conseguimos colocar em prática na gestão da cooperativa.”
A produção de hortaliças, por exemplo, teve cálculo do custo de produção e margem de lucro. “Aprendemos a trabalhar em equipe, fizemos gestão de recursos produtivos, financeiros e de pessoas, e nos divertimos também.”
