Município projeta convênio para ampliar monitoramento

Arroio do Meio

Município projeta convênio para ampliar monitoramento

Instalação de 21 câmeras busca coibir o avanço da criminalidade

Município projeta convênio para ampliar monitoramento
Arroio do Meio
oktober-2024

O governo municipal busca envolver entidades para garantir o cercamento eletrônico da área central. Medida visa garantir mais segurança para a comunidade e evitar crimes contra o patrimônio

A primeira etapa foi concluída na semana passada, com 21 novas câmeras instaladas. O projeto é uma sequência do Programa De Olho na Praça, cujo piloto foi lançado em maio de 2012, com a instalação de 13 aparelhos em pontos da Praça Flores da Cunha e da Área de Lazer Pérola do Vale, com acesso às imagens por meio de um link no portal do município.

Antes de instalar os aparelhos, cujo investimento foi próximo de R$ 15 mil, o serviço no entorno da Praça Flores da Cunha, Rua de Eventos e prefeitura era feito por 13 câmeras de pior qualidade em comparação com as novas. Eram oito para gravação e monitoramento e cinco com transmissão em tempo real pela internet.

Os 13 equipamentos antigos estavam queimados, informa o governo. Todos teriam sofrido avarias após parte da estrutura ser atingida por dois raios. Essas câmeras serão encaminhadas ao descarte ambiental correto, que ocorre no dia 22.

Com o investimento de R$ 15 mil, o Executivo conseguiu instalar 16 câmeras para gravação e monitoramento e outras cinco com transmissão em tempo real, com imagem Full HD, com mais nitidez e ângulos mais abrangentes. Também melhorou a capacidade de armazenamento, segurança de dispositivos e acesso de busca a curto prazo.

Criminalidade preocupa

Os crimes contra o patrimônio neste primeiro trimestre seguem a tendência do ano passado. Segundo os indicadores de criminalidade da Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP), em 2016, foram 43 furtos, nove roubos, um furto de veículo e um roubo de veículo. Já em 2017 a SSP registra 41 furtos, oito roubos, três furtos de veículos e dois roubos de veículos. A maioria no centro.

Mesmo assim, a recorrência de pequenos furtos preocupa. Foram 21 só em janeiro, quando o efetivo da Brigada Militar (BM) é menor na cidade. Neste ano, houve até uma tentativa de roubo à agência do Banco do Brasil, na rua Visconde do Rio Branco, em abril.

Diante disso, o prefeito Klaus Schnack tenta agilizar um convênio junto à SSP para implantar um sistema integrado de cercamento eletrônico com auxílio da Procergs. Segundo ele, o município encaminhou convênio com o Estado, iniciou a busca por recursos federais e estaduais, e anuncia a chegada de valores por meio de emenda de deputado federal.

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Schnack também aguarda diretrizes do projeto padrão do Estado para avançar na busca de recursos. Sobre a possibilidade de parcerias com o setor privado, principalmente lojistas, diz que não é a prioridade do atual governo. “A princípio não, pois estamos aguardando as diretrizes, especificações de equipamentos e após vamos orçar os custos e buscar as soluções financeira.”

Comunidade solicita imagens

De acordo com o coordenador do setor de TI da prefeitura, Cristiano Schneider, até o fim do ano passado, quando as 13 câmeras ainda estavam em funcionamento, eram corriqueiros os protocolos solicitando imagens realizadas em diferentes pontos da área central. Situações como furtos, acidentes, e até recados deixados em para-brisas foram elucidadas.

Schneider reitera não existir uma central de monitoramento. “Ocorre que as imagens ficam armazenadas e, muitas vezes, foram solicitadas para ajudar. Já foram requeridas, até, para averiguação de suposto sequestro e suspeita de abuso de autoridade por parte da Brigada Militar”, diz, frisando a necessidade de protocolo para solicitar as gravações.

O delegado João Selig afirma que câmeras de mais qualidade podem contribuir para a investigação.

Segundo ele, as imagens mais nítidas podem ser anexadas como provas e levadas ao Judiciário.

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