Dos 27 bairros, 11 contam com serviço de varrição

Lajeado

Dos 27 bairros, 11 contam com serviço de varrição

Custo do contrato ultrapassa R$ 131,6 mil por mês

Dos 27 bairros, 11 contam com serviço de varrição
Lajeado

O governo municipal já gastou R$ 3,1 milhões com varrição de vias e calçadas desde agosto de 2015, quando contratou a Construtora Seidel e Deitos Ltda. Conforme o acordo, a empresa disponibiliza 30 operários em dois turnos para varrer cerca de 1,4 mil quilômetros lineares a um custo mensal de R$ 131,6 mil – e beneficia menos de 50% dos bairros.

De acordo com as planilhas encaminhadas pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema), referentes ao primeiro semestre, os serviços se concentram em 11 bairros: Centro, Montanha, Americano, Florestal, Alto do Parque, Carneiros, Moinhos, São Cristóvão, Hidráulica, Universitário e Conservas. Alguns com mais intensidade, outros de forma mais esporádica, só aos sábados e domingos, por exemplo.

As varrições diárias ocorrem – predominantemente – no centro e em trechos da av. Benjamin Constant e paralelas nas proximidades do Florestal. Na Júlio de Castilhos, por exemplo, são 2,6 mil metros de varrição de segunda-feira a sábado. Já no Conservas, o serviço é realizado só uma vez por semana, em um espaço de 4,5 mil metros da av. Beira Rio.

Nos bairros Bom Pastor, Campestre, Centenário, Conventos, Floresta, Igrejinha, Imigrante, Jardim do Cedro, Moinhos d’Água, Morro 25, Nações, Olarias, Planalto, São Bento, Santo Antônio e Santo André, não há serviços de varrição. Nas demais localidades, segundo informa a Sema, “a fiscalização é feita por escolha aleatórias de ruas”.

Sobre a escolha dos bairros beneficiados, o secretário Luis Benoitt diz não haver como contemplar todas as microrregiões da cidade. “Os serviços de varrição estão concentrados nos bairros e ruas de maior densidade populacional, movimento e com condições de pavimentação para a varrição. Não há como contemplar, neste momento, todas as ruas da cidade”, reitera o agente público.

Segundo Benoitt, não há previsão de iniciar a varrição em outros bairros. Entretanto, anuncia a intenção de estender para outras vias. “Já estamos fazendo estudos para avaliar a necessidade de frequência das varrições nas ruas principais e a possibilidade de estender para pontos que hoje não recebem. Isso depende de uma avaliação de custos, porque ampliar a área significa ter que investir mais no serviço.”

Maioria da população atendida

Apesar de atender um número menor de localidades, o serviço chega a maior parte da população lajeadense, conforme o Censo 2010. São mais de 42 mil pessoas vivendo nos 11 bairros atendidos, contra 28 mil moradores nos demais 16. Mesmo assim, o secretário não considera “ideal” o atual contrato firmado faz dois anos.

“O atual contrato, que foi firmado pela antiga administração e segue sendo executado conforme o que o que foi contratado na época, não é considerado ideal. E é justamente isso que estamos reavaliando, a necessidade de estender o serviço para outras áreas e readequá-lo”, cita Benoitt.

Questionado sobre as intenções de mudar o acordo, o secretário cita alguns propósitos já estudados pela equipe da Sema. “O contrato não é considerado satisfatório porque não contempla todas as ruas que se desejaria. Há trechos em ruas centrais importantes, como uma quadra da Germano Berner, que hoje não recebem o serviço. Por isso, estamos reavaliando para ver se há ruas em que o serviço poderia ser menos frequente para incluir outras que não têm e sobre as quais existe solicitação da comunidade.”

Por fim, Benoitt fala sobre a necessidade de não onerar os serviços e garante que, hoje, são poucos pedidos da comunidade solicitando varrição.

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