Comissão agenda encontro com secretário

Vale do Taquari

Comissão agenda encontro com secretário

Reunião ocorre amanhã e aborda soluções para interdição do presídio de Lajeado

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Vale do Taquari

O caos enfrentado pelo sistema penitenciário local será tema de audiência em âmbito estadual. Amanhã, representantes da região encontram com o secretário de Segurança Pública Cezar Schirmer, na capital, para tratar do tema. Eles conseguiram um encaixe na agenda do integrante do Executivo, a partir de uma mobilização conjunta.

Em específico, serão abordados os problemas de superlotação e condições precárias que levaram na terça-feira passada à interdição do Presídio Estadual de Lajeado. Além da majoritária presença de presos da Região Metropolitana na Penitenciária Estadual de Venâncio Aires (Peva).

A situação de Lajeado já foi tratada, em audiência nessa segunda-feira, no gabinete do prefeito Marcelo Caumo. Um ofício foi elaborado na ocasião, para solicitar audiência com o governador José Ivo Sartori. “Vamos insistir na pauta com o governador. Mesmo assim, somente com o secretário, acreditamos que seja válido”, aponta Caumo. Johnson também tem boas expectativas em relação ao encontro.

Debate regional

Hoje, eles e os prefeitos de Venâncio Aires e Santa Cruz do Sul, além de juízes, e promotores de Justiça debatem os problemas da Peva. A reunião ocorre às 9h, na capital do chimarrão. O objetivo é reunir o maior número de representantes dos vales do Taquari e Rio Pardo, para fortalecer a discussão e encontrar caminhos comuns.

Isso porque autoridades locais consideram que a solução para ambos os casos está interligada. A partir do retorno de presos da Região Metropolitana para a capital, vagas serão liberadas na Peva, e podem atender parte dos detentos que superlotam a cadeia de Lajeado. Hoje, o presídio tem cerca de 350 detentos, enquanto a capacidade máxima é de 118, ou seja, cerca de três para cada vaga.

Segundo Johnson, caso o Estado tivesse cumprido o acordo, feito antes da inauguração da Peva, em 2014, o problema não aconteceria. “Foi estabelecido que presos da Região Metropolitana não seriam levados para lá, mas não foi isso que aconteceu.” Cerca de 70% dos detentos da Peva são da Grande Porto Alegre.

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