Sindicatos promovem atos contra reformas

Lajeado

Sindicatos promovem atos contra reformas

Sindicatos promoveram protesto contra as reformas trabalhista e da Previdência. A atividade foi menor que a anterior, e reuniu cerca de 40 pessoas de organizações urbanas e rurais. A mobilização faz parte da greve geral, promovida pelas centrais sindicais em…

Sindicatos promovem atos contra reformas
Lajeado

Sindicatos promoveram protesto contra as reformas trabalhista e da Previdência. A atividade foi menor que a anterior, e reuniu cerca de 40 pessoas de organizações urbanas e rurais. A mobilização faz parte da greve geral, promovida pelas centrais sindicais em todo país.

Nessa vez, a comissão organizadora optou por fazer uma ação de conscientização para a sociedade. “Nosso objetivo não é mostrar força, mas levar mais informações para população, por isso, o ato reúne poucas pessoas e não estamos usando carro de som”, explicou o coordenador regional dos Sindicatos Rurais, Luciano Carminatti.

A concentração começou no Parque dos Dick no início da manhã. Com faixas e cartazes os manifestantes se dirigiram até a câmara de vereadores. Lá entregaram moção de repúdio às reformas em tramitação no Congresso e contra a corrupção instalada no Brasil.

Após, fizeram uma caminhada silenciosa pela rua Júlio de Castilhos e entregaram panfletos para a população. O ato encerrou no entroncamento com a avenida Alberto Pasqualini, por volta das 11h.

Representando o Cpers, Luzia Hermann afirma que essas reformas simbolizam a retirada de direitos. “Esses ataques vêm para todas as categorias. Podemos estar aqui em poucos, mas somos resistentes. Gostaria que, nesta manhã, nas escolas, as crianças tivessem aulas para entender o impacto que essas reformas vão gerar na vida delas e de seus pais.”

Reforma em votação

A proposta da reforma trabalhista foi aprovada nesta semana na Comissão de Constituição e Justiça do Senado e está apta para avaliação do plenário. A matéria pode ser votada na próxima semana.

Na avaliação de Luzia, são necessárias novas mobilizações para barrar a proposta. O presidente do Sindicomerciários, Marco Daniel Rockenbach, considera difícil barrar a aprovação da reforma trabalhista. Para ele, falta a população estar na rua. “O Temer não cai por que o povo não está na rua. O governo tem maioria e tem muito dinheiro envolvido nessa votação. Ela vai passar.”

Segundo ele, a sociedade está aprofundando debate apenas na reforma da Previdência e desmobilizada para barrar a trabalhista. “A reforma trabalhista está em segundo plano. O pacote de maldades é um só. Não adianta salvar uma coisa se eles te enterram em outra. Essa luta tem que ser unificada.”

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