Escolher o melhor tipo de relacionamento a ser estabelecido com uma instituição bancária não é tarefa simples. A oferta de bancos públicos, privados, cooperativas de crédito e os mais recentes bancos virtuais, além do grande número de serviços oferecidos e suas respectivas taxas, torna fundamental um planejamento adequado à realidade familiar.
Professor de Economia da Univates, Carlos Giasson afirma que a primeira tarefa ao começar a busca por uma conta bancária é a verificar o custo dos pacotes de serviços que serão contratados, e se eles estão de acordo com os hábitos financeiros da pessoa a utilizá-los.
Lembra que as informações sobre os pacotes de tarifas devem estar disponíveis nos sites dos bancos e demais instituições.
Conforme Giasson, existem diversas opções de contas, algumas sem tarifas, como a conta-salário, que serve apenas para receber os depósitos do empregador e não dá direito a outros serviços agregados.
Banco público, a Caixa Econômica Federal tem uma opção chamada Conta Fácil, livre de tarifas de manutenção, mas que só aceita saldo de até R$ 3 mil. Lembra que outros bancos também oferecem contas sem tarifas para universitários, por exemplo.
Lembra que o site da Febraban disponibiliza um comparador de tarifas para quem quiser esclarecer dúvidas mais específicas.
Conforme o professor, não existem grandes diferenças entre bancos públicos, privados ou cooperativas em relação aos serviços básicos. O que muda, alega, é o atendimento e a oferta de algumas opções personalizadas de crédito ou investimentos. Serviços mais comuns
O professor afirma que o tipo de serviço bancário ideal depende de questões que vão desde a renda até a familiaridade com as tecnologias. “As novas gerações utilizam muito o cartão de débito ou crédito, aplicativos de celular, muitos nunca preencheram um cheque.”
Entre os mais antigos, afirma, há quem use a conta apenas para receber os depósitos, sacando o valor em seguida. Como cada pessoa tem uma necessidade diferente, é importante verificar os benefícios que a contratação de uma conta com crédito rotativo (cheque especial) ou um cartão de crédito vai trazer para a rotina, e se o custo compensa de fato.
“Todo crédito deve ser utilizado com cuidado e responsabilidade”, alerta. Segundo ele, o crédito fácil é positivo por retirar entraves burocráticos. Porém, ressalta que o Brasil é o país com as taxas de juros mais caras do mundo.
