Com o objetivo de incentivar a produção e o consumo de alimentos saudáveis, diversificar a economia e possibilitar mais uma alternativa de renda aos empreendedores, a administração municipal lança o projeto de agroecologia. A solenidade ocorre hoje, a partir das 19h30min, no Clube Centro de Reservistas.
Na oportunidade, será feita uma explanação sobre as etapas do projeto. Também haverá a apresentação das entidades parceiras que prestarão os serviços de assistência técnica, pesquisa e desenvolvimento dos orgânicos. Representantes do Ministério de Desenvolvimento Social, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, da Embrapa e da Emater confirmaram presença.
De acordo com o prefeito Paulo Kohlrausch, o projeto vai ao encontro da missão do governo, que é servir de suporte para o desenvolvimento das pessoas que vivem no município. “A partir dessa iniciativa, garantiremos mais saúde à população, educação para um consumo mais saudável, conscientização do nosso dever e sustentabilidade, inclusive econômica.”
Kohlrausch acredita que a agroecologia será um marco na história do município, levando qualidade de vida às pessoas e possibilitando um futuro mais promissor. “A produção de alimentos está no DNA do nosso povo. Além disso, existe um amplo mercado a ser explorado”, sinaliza.
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A ideia é transformar Santa Clara do Sul na cidade das flores e também dos alimentos saudáveis. Como contrapartida aos empreendedores que se credenciarem, o Executivo auxiliará com apoio técnico, de infraestrutura e com investimento financeiro. “Esse projeto é essencial principalmente para a saúde das crianças, tirando o veneno dos seus pratos”, salienta o prefeito. Nesse sentido, a partir do próximo ano, 100% da merenda oferecida na rede municipal será de origem orgânica.
O agricultor Márcio Lenhart, da rua das Flores, é um dos interessados no projeto. Ele vê na agroecologia uma possibilidade de cuidar melhor da alimentação da família e ainda garantir uma rentabilidade extra. Inclusive, já planeja onde poderá vender a produção no futuro. “Mercados, feiras do produtor rural, hospitais e o próprio governo municipal são potenciais compradores”, exemplifica.