O governo faz ajustes em três secretarias. Com isso, o município aumenta de oito para nove o número de cargos nas repartições. Pablo Jeremias Chrestani passa a responder pela Secretaria da Indústria, Comércio e Turismo. Ele acumulava a gestão da Secretaria de Administração. Marlene Metz assume o setor. Ela era sub-secretária de Saúde. Em seu lugar, assume Heloisa Melo.
Segundo o prefeito, Jonatan Brönstrup, as modificações são estratégicas e estavam programadas. “Acreditamos que com isso teremos uma ação mais efetiva de todas secretarias que estão sendo ajustadas.”
De acordo com ele, os três têm experiência nas áreas que assumem. Marlene atuou por 12 anos na Secretaria de Saúde. Chrestani intensificará os trabalhos para implantar a Central do Empreendedor.
“Fizemos essas mudanças dentro de uma necessidade. Entendemos que neste momento precisávamos fazê-las.”
Heloísa Melo assume a sub-secretaria de Saúde
Ajustes no secretariado
Logo após eleito, Brönstrup anunciou sete secretários para ocupar as repartições. Entre eles, o vice-prefeito Valdir Amaral respondia pela Secretaria de Obras, Viação e Transportes. Hoje, Marcelo José Walter é o responsável.
Na época, o prefeito respondia pela Secretaria de Saúde. No fim de março, Alexandre Peters foi nomeado para a função. Peters era o titular pela Indústria, Comércio e Turismo. A função foi assumida por Chrestani. A mudança ocorreu com objetivo de reestruturar e ampliar o número de atendimentos e horários.
Segundo Brönstrup, o município registrou mais de 450 novos atendimentos, em virtude de um projeto que oferece retribuição por produtividade aos médicos do município.
Das dez secretarias, hoje, apenas a de Assistência Social e Habitação não conta com secretário definido. Edson Bonet atua como sub-secretário.
Pablo Chrestani responde apenas por Indústria, Comércio e Turismo
Redução de secretarias foi proposta
No fim de outubro, após eleito, Brönstrup afirmou em entrevista ao A Hora que uma das intenções do seu governo era reduzir o número de secretarias.
Essa medida, aliada à redução dos CCs, objetivava gerar uma economia de R$ 500 mil aos cofres públicos. A proposta, segundo ele, era manter um número baixo de secretários que responderiam, ao mesmo tempo, por mais de uma pasta.
Com menos secretários, os custos com pagamentos de salários reduziriam e gerariam a economia esperada logo após a eleição.
Brönstrup não respondeu sobre o impacto econômico que a nomeação de mais um secretário pode gerar na redução de custos projetada em outubro do ano passado.
