A ANNT oficiou a empresa Rumo, concessionária responsável pela malha ferroviária, para que evite a presença de pessoas sobre os trilhos. A recomendação ocorreu após série de reportagens sobre esportes radicais praticados no local, segundo informa o prefeito de Vespasiano Correa, Marcelo Portaluppi.
Na tarde desta segunda-feira, equipes estiveram no local para a construção de barreiras para os turistas. Não há registro de mortes no local, entretanto a ANTT e a empresa reclamam da insegurança gerada pela presença de pessoas, assim como atrasos na logística dos transportes.
O viaduto 13, um dos maiores do mundo com 143 metros de altura e 509 de extensão, é um dos principais pontos turísticos do Vale do Taquari. Portaluppi garante que vai buscar a liberação do acesso.
“Já estamos preparando ofício para ser encaminhado para a empresa. Mas, mesmo com esta dificuldade de acessar pela entrada principal, não vejo como impedir o acesso de turistas. São muitos, e por diversos municípios”, afirma o prefeito, reiterando a importância do ponto turístico para Vespasiano Correa e região.
É comum encontrar pessoas caminhando nos diversos túneis que antecedem o viaduto. No entanto, falta de segurança alerta autoridades
No local, além de base-jump e rappel, é comum a prática de trekking e acampamentos. Segundo o prefeito, duas pessoas estariam fazendo a guarda do local durante a noite desta segunda-feira, para evitar a entrada de turistas. “Acho que isto será temporário”, reforça.
A denominação 13 tem sua origem no fato de ser o 13º viaduto em uma sequência que se inicia no centro da cidade de Muçum. A estrutura foi construída pelo 1º Batalhão Ferroviário do Exército Brasileiro durante a década de 1970.
Mais informações na edição impressa desta quarta-feira.
