Município estuda destino para eucaliptos cortados

Lajeado

Município estuda destino para eucaliptos cortados

Ideia inicial era vender as toras em leilão público

Município estuda destino para eucaliptos cortados
Lajeado

A administração municipal ainda não sabe o que fazer com os eucaliptos removidos do Parque Professor Theobaldo Dick. Cerca de 50 árvores seguem amontoadas em diversos pontos da área de lazer à espera de propostas da iniciativa privada para o reaproveitamento do material. A ideia é repassar todas as toras para a empresa que sugerir a maior porcentagem de retorno em madeira.

Estima-se que os eucaliptos tenham sido plantados no Parque dos Dick há cerca de 20 anos. Foram cortados mais de 140 metros cúbicos de árvores. Antes dos cortes, o diretor de Serviços Públicos da Secretaria de Obras (Seosp), Adi Cerutti, pretendia leiloar todas as árvores derrubadas.

Entretanto, diz Cerutti, após análise com outros setores da prefeitura, o governo verificou que seria mais vantajoso receber material para obras públicas. “Foi discutido e achamos melhor receber em madeira, pois logo teremos que comprar, e dessa forma pagaríamos mais caro. Também não encontraríamos madeira tão boa”, argumenta.

Segundo ele, duas madeireiras apresentaram propostas. Ambas estão sob análise do procurador jurídico do município, Natanael dos Santos. “A ideia é receber pranchas, estacas, tábuas, e outros cortes para uso em diversas obras públicas. Como a reforma de pontilhões no interior”, informa Cerutti, que não soube precisar a porcentagem mínima a receber.

Todo o corte das cerca de 50 árvores foi custeado pelo governo municipal. Ao fim de todo o processo – que ainda terá o custo das reformas do calçamento no Parque dos Dick –, ele estima um gasto total de R$ 30 mil. Antes de iniciar o serviço, comenta Cerutti, dois orçamentos foram feitos com empresas especializadas. “Os gastos ficariam próximos a R$ 60 mil”, informa.

R$ 21,5 mil para custear prejuízos

A Seosp já empenhou R$ 21,5 mil para o custeio de eventuais danos causados no calçamento do parque pelos guinchos utilizados na remoção dos eucaliptos. O valor é referente a consertos em até 1,5 mil metros quadrados de área. Entretanto, Cerutti afirma que não será necessário gastar todo esse montante no local.

“Pedi um empenho para garantir os recursos. A maior parte será utilizado, sim, para custear prejuízos causados pelo serviço. Mas não acredito que seja necessário gastar todo o montante, pois os prejuízos não foram altos”, comenta.

Os cortes iniciaram no dia 3 de abril, atendendo a um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre governo municipal e Ministério Público (MP) em 2016. A intenção é evitar riscos aos usuários do parque, pois biólogos alertavam para a possibilidade de quedas. Servidores da Seosp e da Secretaria de Meio Ambiente (Sema) e operadores de dois caminhões-guincho realizaram os cortes.

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