Governo contrata vigilantes desarmados

Lajeado

Governo contrata vigilantes desarmados

Contratos para Aterro Sanitário e Parque de Máquinas custarão cerca de R$ 22 mil

Governo contrata vigilantes desarmados
Lajeado

A administração municipal finaliza a licitação para novos contratos de prestação de serviços especializados de vigilância desarmada. O pregão presencial já foi realizado e definiu duas empresas para atuar no Parque de Máquinas da Secretaria de Obras e Serviços Públicos (Soesp) e no Aterro Sanitário do bairro São Bento. Custo total será de quase R$ 22 mil mensais.

Seis empresas participaram do processo de licitação. Duas venceram com as propostas de R$ 10 mil e de R$ 11,2 mil para a Soesp e o aterro, respectivamente. Conforme o Setor de Compras e Licitações, devem assumir tais serviços a OM Zeladoria Ltda ME e a Vigilância Muhl Ltda ME.

Ainda cabe recurso por parte das demais concorrentes. São essas a Camargo & Camargo Segurança Privada Ltda, a Desenfecsul Limpadora e Conservadora de Prédios Ltda, Lazari Serviços de Mão de Obra Ltda e a Promatriz Multiserviços Ltda, todas consideradas aptas pelo Setor de Licitações da procuradoria.

Antes do pregão presencial, o governo havia firmado, em março, contrato emergencial com a própria empresa Muhl. Naquela ocasião, conforme informou o prefeito, Marcelo Caumo, o valor foi fixado em R$ 25,2 mil para guarda desarmada no Aterro Sanitário e também no Parque de Máquinas.

Já o contrato anterior ao emergencial de março, segundo o próprio prefeito, custava em torno de R$ 25 mil para cada um dos espaços públicos, gerando um custo mensal de R$ 50 mil para os contribuintes. Entretanto, a segurança 24 horas era realizada por agentes armados, o que tornava o serviço mais custoso.

De acordo com o edital de licitação, os serviços contratados consistem em vigilância desarmada 24 horas durante os sete dias da semana, inclusive em feriados. Durante esse período, os servidores terceirizados precisam permanecer em um ponto fixo e também realizar “ronda em diversos pontos.”

Além disso, e de acordo com as requisições das próprias secretarias, as empresas precisam realizar o controle de entrada e saída dos servidores; abrir e fechar as portas dos prédios públicos; ligar e desligar luzes; entregar e receber chaves; transmitir comunicados via rádio; recepcionar e orientar visitantes; realizar relatórios; atender telefone; bem como outras atividades correlatas.

Diversas ocorrências

Tanto o Aterro Sanitário como o Parque de Máquinas já foram alvos recorrentes de criminosos. Este ano, entretanto, não houve ocorrências nos dois locais. Quem confirma são os secretários de Meio Ambiente (Sema), Luis Benoitt, responsável pelo Aterro Sanitário, e o secretário de Obras, Cassino Jung, responsável pelo Parque de Máquinas.

Mas foi diferente em anos anteriores. Em agosto de 2015, por exemplo, criminosos furtaram uma bomba de sucção da estação de tratamento de efluentes do aterro. Dois meses depois, outra bomba foi levada da mesma forma. Já no Parque de Máquinas o caso de maior repercussão ocorreu em 2005, com o furto de 42 pneus. Já em 2014, um CC foi acusado de levar 14 pneus daquele local.

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