Por cima do Vale

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Por cima do Vale

O empresário Marco André Bruxel, 46, mora em Estrela e “ganha asas” quando pratica paraglider. Ele conta que o interesse pela atividade surgiu aos 18 anos, época em que gostava de ir até a Lagoa da Harmonia, em Teutônia, para…

Por cima do Vale

O empresário Marco André Bruxel, 46, mora em Estrela e “ganha asas” quando pratica paraglider. Ele conta que o interesse pela atividade surgiu aos 18 anos, época em que gostava de ir até a Lagoa da Harmonia, em Teutônia, para admirar os pilotos voando. Imaginar-se ganhando os ares era recorrente na rotina de Bruxel.

Como muitas pessoas pensam que paraglider e parapente são coisas diferentes, o empresário tem na ponta da língua a explicação para evitar equívocos. “Parapente vem do francês, enquanto paraglider é a mesma palavra em inglês”, resume. Portanto, ambas estão corretas.

Os fins de semana são os momentos em que ele se dedica ao hobby. Mas tudo depende da meteorologia: se o tempo está favorável, basta olhar para cima e ver um ponto dançando ao prazer do vento. Possivelmente é Bruxel. Se o tempo estiver feio, o voo é protelado.

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Para aprender o hobby o empresário fez aulas de voo durante alguns meses. A prática lhe possibilita encarar a asa de duas maneiras: sozinho ou em dupla. O que não pode faltar são os itens básicos de segurança que começa pelo capacete e segue para um paraquedas reserva. “Uma boa saúde mental também é fundamental”, incita ele.

Mais de 500 voos estão no currículo de Bruxel. Ele conta que o medo está sempre presente, mas é tudo controlado. Em sete anos de atividade, passou apenas por pequenos incidentes. Em uma ocasião, foi obrigado a pousar sobre uma árvore. Em outra, a pista de pouso foi uma lavoura de soja com plantas com mais de dois metros de altura. “Quando o voo está turbulento e não agradável, procuro um lugar para pousar e deixo para outro dia”, arremata.

No Vale do Taquari, existem vários pontos favoráveis para a prática do paraglider, inclusive o melhor sítio para voo no estado está na região. “Temos rampas em Teutônia, Roca Sales, Arroio do Meio e Encantado”, revela. O cara já praticou o hobby em terras estrangeiras e um dos locais que não sai da memória é o Montblanc, na Franca.

Custo alto

Manter esse hobby não é barato. Mas o prazer e adrenalina compensam, afirma Bruxel. “Caro é ficar num domingo de sol em casa olhando TV. Voar é viver coisas novas, fazer amizades e conhecer novos lugares”, tasca. O recorde pessoal de Bruxel foi de 4,5 mil metros.

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