Pauta antiga dos vereadores, a nova sede da câmara pode se tornar realidade. Nesta semana, o Legislativo, por intermédio do Executivo, contratou o arquiteto Beto Fluck. Ele analisa um projeto arquitetônico da casa, feito em 2006, pela Sociedade dos Engenheiros e Arquitetos do Vale do Alto Taquari (Seavat), sob sua coordenação. Na época, ele presidia a entidade.
“Nos reunimos entre dez pessoas, a cada semana, para produzir. Ficamos cerca de um ano focados nisso. Mas depois acabou não tendo andamento por discordâncias internas entre os vereadores, e questões do terreno”, conta.
A sociedade cobrou R$ 15 mil para elaboração do projeto. Custo semelhante ao pedido pela sua consultoria agora, que ficou em R$ 14,7 mil, com dispensa de licitação. “Ficou bem-feito na época. Visitamos Caxias do Sul, que era referência, e fizemos algo completo, avançado.”
Porém, devido ao passar do tempo, ele aponta a necessidade de atualização em diversos projetos complementares. Dentre esses, os relacionados às partes elétrica, de PPCI, hidrossanitária, telefônica e de outras tecnologias, como ar-condicionado.
Segundo o Setor de Compras do Executivo, já está sendo elaborado edital de licitação, para contratação de uma empresa que atualize esses projetos. “Precisamos de profissionais especializados em cada uma dessas áreas, para fazer um serviço correto”, comenta Fluck.
Ainda é avaliada a necessidade de detonação de pedras na antiga praça Mário Lampert. Local onde será construído o prédio, e que hoje serve para estacionamento público.
[bloco 1]
Plano antigo
A princípio, apenas o projeto arquitetônico será mantido na totalidade. Ele prevê a construção de três andares, com 21 gabinetes, salas de reunião, espaço para exposição, e plenário de 288 lugares com um teatro, além de 57 vagas de estacionamento. Em 2006, o custo estimado era de R$ 4 milhões. Agora, o valor será atualizado.
O presidente do Legislativo, Waldir Blau, também na chefia da casa em 2006, foi responsável por retomar o antigo plano. Ele acredita que em outubro já seja possível abrir licitação para a construção.
Por enquanto, há R$ 1,5 milhão em caixa para a obra. “Não vamos tirar dinheiro de outra área. Vamos economizar, e acredito que ao longo de três, quatro anos fique pronto. Hoje, dos 7% que temos direito, ocupamos somente 3%, 3,5%, então é possível fazermos sozinhos.”
Blau calcula que, por ano, sejam gastos R$ 200 mil no aluguel da sede atual, no Genes Shopping. O Legislativo ainda investe em reformas no local.
